A FARRA DO BOI
Um enorme cartaz afixado num poste, nas imediações da Praça da Matriz, estampava em letras garrafais, a seguinte expressão:
“BEM-VINDOS ÀS FESTIVIDADES INAUGURAIS DA FARRA DO BOI.”
A cidade estava em festa e vários jovens e adultos caminhavam eufóricos, vestidos a caráter, em direção ao Estádio Municipal, onde o evento deveria acontecer.
A notícia se espalhou rapidamente pelos quatro cantos da cidade. O comando policial, o prefeito e o padre da paróquia local, ao tomarem conhecimento da ocorrência desse evento foram contundentes nas suas colocações:
- Não permitiremos que um absurdo desses aconteça na nossa cidade. A final de contas, “A Farra do Boi” não existe mais... Já existe até uma lei proibindo que animais indefesos sejam maltratados à toa, por quem quer que seja – vociferaram.
A cidade continuava agitada e tudo dava a entender que ninguém daquela cidade iria impedir que aquele evento acontecesse.
Juntos, pleiteando adotar a decisão mais acertada, dirigiram-se para o local onde ocorreria o evento, escoltados por alguns soldados, o responsável pelo policiamento da cidade, o prefeito e o padre.
O responsável pelo policiamento queria fazer uma surpresa e, decerto, daria voz de prisão ao responsável pela organização daquele evento atípico.
Como se fosse um dos convidados o comandante comprou seu ingresso. O prefeito e o padre seguiram os passos daquela autoridade e ao adentrarem nas dependências do recinto foram recebidos com muitas palmas e assobios por um grupo de garotos da comunidade que fazia ali sua primeira apresentação como músicos amadores.
Encabeçados pelo primogênito do comandante do policiamento local, estavam ali reunidos os demais componentes do grupo musical presente, que aproveitaram o ensejo para entoar o seguinte refrão:
Agora a nossa festa
É mesmo pra valer
Até as autoridades
Vieram aqui nos ver
Esse episódio rendeu muitos comentários engraçados nos jornais e rádios da região. Contudo, toda celeuma criada, evidentemente, a partir da afixação do cartaz em praça pública, deveu-se a um erro ortográfico quando da elaboração da faixa que anunciaria o início das atividades do grupo musical “A Farra do Boy”, recém-criado naquela comunidade.
Um enorme cartaz afixado num poste, nas imediações da Praça da Matriz, estampava em letras garrafais, a seguinte expressão:
“BEM-VINDOS ÀS FESTIVIDADES INAUGURAIS DA FARRA DO BOI.”
A cidade estava em festa e vários jovens e adultos caminhavam eufóricos, vestidos a caráter, em direção ao Estádio Municipal, onde o evento deveria acontecer.
A notícia se espalhou rapidamente pelos quatro cantos da cidade. O comando policial, o prefeito e o padre da paróquia local, ao tomarem conhecimento da ocorrência desse evento foram contundentes nas suas colocações:
- Não permitiremos que um absurdo desses aconteça na nossa cidade. A final de contas, “A Farra do Boi” não existe mais... Já existe até uma lei proibindo que animais indefesos sejam maltratados à toa, por quem quer que seja – vociferaram.
A cidade continuava agitada e tudo dava a entender que ninguém daquela cidade iria impedir que aquele evento acontecesse.
Juntos, pleiteando adotar a decisão mais acertada, dirigiram-se para o local onde ocorreria o evento, escoltados por alguns soldados, o responsável pelo policiamento da cidade, o prefeito e o padre.
O responsável pelo policiamento queria fazer uma surpresa e, decerto, daria voz de prisão ao responsável pela organização daquele evento atípico.
Como se fosse um dos convidados o comandante comprou seu ingresso. O prefeito e o padre seguiram os passos daquela autoridade e ao adentrarem nas dependências do recinto foram recebidos com muitas palmas e assobios por um grupo de garotos da comunidade que fazia ali sua primeira apresentação como músicos amadores.
Encabeçados pelo primogênito do comandante do policiamento local, estavam ali reunidos os demais componentes do grupo musical presente, que aproveitaram o ensejo para entoar o seguinte refrão:
Agora a nossa festa
É mesmo pra valer
Até as autoridades
Vieram aqui nos ver
Esse episódio rendeu muitos comentários engraçados nos jornais e rádios da região. Contudo, toda celeuma criada, evidentemente, a partir da afixação do cartaz em praça pública, deveu-se a um erro ortográfico quando da elaboração da faixa que anunciaria o início das atividades do grupo musical “A Farra do Boy”, recém-criado naquela comunidade.