Nos confins da Cochinchina.../ com áudio
Soneto inspirado numa paquera dos tempos de adolescente, cuja garota se dizendo apaixonada, procurava -de todas as formas- impedir que eu fizesse uma viagem para o exterior...
Não te esqueças de lembrar de me esquecer
de vender esta paixão que a mim confessas,
tu não cessas de querer o meu querer;
quero ver tu te afastando bem às pressas...
Não te esqueças de lembrar que eu não te espero
nem aqui, nem nos States, nem na esquina;
a verdade cristalina é que eu te quero
longe vero, nos confins da Cochinchina...
Não te esqueças de esquecer que eu existo
pois insisto no final desta tortura
que perdura em teus delírios de loucura...
Não te esqueças de buscar alguma ajuda,
que te acuda em tuas crises, com seu tento,
pois atento, já não quero este tormento...