ÀS NOBRES BUNDAS!
Um breve discurso:
A imprensa tem noticiado-e não é de hoje!- que o Congresso Nacional precisaria de cadeiras mais “ergonômicas” para acomodarem as nobres nádegas das nossas excelências, aquelas dos nossos não menos nobres deputados e senadores.
Mas, diante da crise, parece haver certos "dedos indecisos" em se desprover o erário para certos gastos...
Muito bem, nada mais justo, posto que tudo que é em prol da saúde, temos que assinar embaixo, ainda que sejam cadeiras ergonômicas para as ditas cujas...nádegas da realeza!
Mas logo parei para pensar:
Vejam, a se considerar que a ergonomia seria para aqueles que sentam, acabei por deduzir que a compra não se justifica...de fato.
Mas eu fundamentarei o meu pensamento:
Se ao menos fosse para as já tão esquecidas "vitrines" das CPIS, que duravam diiiiiiiiiias... “ainda vá lá” , mas parece que as nádegas nem para isso estão se sentando mais.
Que sentar que nada! Agora é hora de correr para dois mil e dez! E bem rapidinho!
Rezam as normas regulamentadoras do direito trabalhista que todo trabalhador tem que ter suas condições de trabalho otimizadas...sob pena de se responder legalmente pela prática de trabalho insalubre.
Mas ocorre que tais normas são para os trabalhadores, que por definição são aqueles que trabalham, e não tão somente as bundas candidatas ao trabalhosos assentos de certas cadeiras solitárias...ditas antiergonômicas...
Se contabilizarmos as horas sentadas de muitas das nobres nádegas, deveras não se justifica o tal gasto numa hora dessas!; posto que por lá têm cadeiras de sobra que urgem por cumprir a finalidade de assentar bumbuns que nunca lhes foram apresentados! Ou sequer os aqueceram no frio das difíceis decisões...
Mas vejam, toda crise tem o seu lado bom.
Em face da imprenscindível indecisão do "se compra ou não se compra" as tais cadeiras, quem sabe agora, diante de tamanha dificuldade para se ficar sentado, ou ainda da imperdoável distração de quem se senta, a solução então , não seria definitivamente "se tirar as bundas das cadeiras"?
E já que é para se falar em "saúde dos trabalhadores", lembro às nobres bundas, que o tal gasto "astronômico" em nome da ergonomia do plenário, poderia ser "desviado" para se comprar macas para os pacientes dos hospitais públicos.
Com toda certeza o desvio seria mais do que justificado, e não me causaria esse meu presente assombro.
Que Deus proteja os "nossos" bumbuns, isso sim!
Porque até "pé na bunda "tem limite!