MORTE DO CURIÓ

Aliada à grande crise econômica,por que passava o "Patropi", juntavam-se acusações de descumprimento da lei da natureza, com sérios problemas para a vida animal na face da terra. Deputados e senadores esperavam um discurso que diminuísse as tensões na floresta e, naquele mesmo dia, a situação se agravou: curió foi assassinado.

Em meio ao grande tumulto, a coruja deu por encerrada a assembléia com o mesmo chavão que o colegiado estava cansado de ouvir:

"Augustos e digníssimos representantes da nação costeira: Está encerrada a sessão".

Com a morte de curió, a bicharada resolveu parar a guerra, mudar para a cidade, abandonar a floresta e habitar entre os homens. Restava, no entanto, distribuir o território. Quem ficaria onde... Sem chegar a um senso comum, o rato mudou-se para Brasília, o urubu tomou a liberdade de morar em qualquer cidade suja e a coruja endividada, não saiu mais do buraco.