A arma celular

Álcool na cabeça é sinônimo de contato com fulano. Batata!!!

POXA. Um aparelho tão útil acaba virando algo tão perigoso e quase sempre, ao final da noite.

Por que será?

Na balada ou no barzinho, é fácil encontrar alguma mulher que aperta as teclas do bichinho freneticamente, quando termina, fecha e coloca a arma do crime sobre a mesa, dando um belo sorriso para as amigas.

Às vezes, rola até um comentário: − PRONTO, já atormentei ele.

“Pai do céu, quem é o atormentado dessa história mesmo?”

Tem também aquele surto básico, quando a pessoa não tem crédito e pede o celular de quem tem conta fixa ou crédito mesmo, e manda a mensagem do celular da amiga, mas não assina.

Eita lele ou lelé!

E quando o surto é geral e acabo... ops! Recomeçando. E quando o surto é absoluto e a pessoa acaba ligando e batendo aquele papo louco cheio de zuzuzu, proveniente do vocabulário absorvido junto com o álcool.

“Ai CREDO.”

Controle é a solução, mas na falta dele:

Deixe o celular em casa quando for para a balada.

NUNCA DECORE TELEFONE DE CASOS, NUUUUUUUUUNCA.

Agora se você já leu até aqui, não posso deixar de contar essa:

Estou eu em uma linda sexta-feira, dançando com os amigos, quando de repente, não mais que de repente, resolvo mandar uma mensagem para um amigo presente no recinto.

A mensagem era:

Adoraria te beijar novamente!

No dia seguinte, fui olhar o estrago e o enviado foi:

Adomaria e beijo nomo am@ mas samo @@@

Claro que o beijo não rolou, mas que rendeu boas olhadas durante toda a noite, ah, isso rendeu. PUDERA. Na sexta pensei: “Nossa ele olha toda hora, hum... vai rolar” e no sábado: “Caracas, que mico! O cara acha que sou analfabeta!!!”

Mico? Quem não paga mico nessa vida?

Quem nunca micou que atire a primeira pedra.