A FILA DAS LARANJAS

Numa pequena e pacata cidade do interior paulistano,

Líderes políticos discutiam sobre um enorme crescimento de prostitutas naquela cidade, consideravelmente um número assustador para um município com pouco mais de 200 mil habitantes. Foi marcada uma reunião extraordinária na prefeitura da cidade, onde todos buscavam a solução para controlar tamanha invasão.

Passadas algumas horas, enquanto os políticos discutiam, um simples agente de limpeza realizava os serviços de rotina daquela sala, e ouvia toda a conversa.

O Sr. Prefeito perguntou em alta voz para seus assessores:

- Qual dos senhores tem uma solução para controlarmos essas meretrizes sub-urbanas?

Acanhado, o agente de limpeza levantou a mão e disse:

- Sr. não é difícil, basta fazer um cadastramento dessas moças e tudo fica resolvido...

O prefeito ficou um tanto envergonhado, pois diante de tantos assessores, a idéia tivera vindo de um agente de limpeza. Mesmo assim, gostando da idéia, resolveu:

- No próximo dia 25, quero todas as prostitutas se cadastrando, daí acompanharemos o crescimento das mesmas em nosso município.

E assim o foi...

Chegado o dia, uma fila enorme tomava conta da frente da prefeitura, fazendo voltas por todo o quarteirão. Em meio a essa triste realidade, uma velhinha com seus 89 anos, vem passando, vê àquela multidão de mulheres enfileiradas, e não entende nada. Se aproxima de um engraxate que se encontrava do outro lado da rua, e pergunta:

- Menino, o que é que tá acontecendo?

O garoto irônicamente resposta:

A srª não está sabendo? A prefeitura está distribuindo laranja para todas as mulheres da cidade. É só entrar na fila...Rsrs

Daí a velhinha, ingenuamente, entra na fila para pegar as suas laranjas. O sol do meio-dia estava insuportável e a fila andava muito lentamente. Somente às 16:00 h a senhora é atendida...

O funcionário da prefeitura toma um enorme susto, e pergunta curioso:

- Minha senhora, nessa idade a senhora ainda trepa?

A velhinha tranquilamente responde:

- Meu filho, trepar não trepo mais não, mais eu ainda chupo...

* Reconstrução textual de uma conhecida piada urbana.