VINTE CENTIMETROS

VINTE CENTIMETROS

A família LIMEIRA refastelava-se do árduo trabalho anual na Pousada do Rio Quente e desta vez o recanto escolhido fora justamente o Hotel Turismo. Motivo é que lá alem de não ter o agito do Parque das Águas, Hot Park e a Praia do Serrado, vasa via Restaurante uma famosa boca livre.

Todas muito alegres e olhando para um determinado membro torto da família vestido com uma sunga justa onde seu dote masculino se fazia ver, ele nem percebia e a ala feminina que não era muito dado a falatórios, deixou cair um tititi danado sobre o assunto.

Ao chegarem na Vivenda onde todos se hospedavam.

Era um hábito familiar reunirem-se ali a fim de titizar sobre os últimos ocorridos.

Joãozinho, o mais temido dos alunos ao ver o tio da sunga apertada chegar e tomar assento perto dos demais sacou essa:

- Ô tio ocê não esquentou as oreias hoje?

- Não João as orelhas do tio estão bem treinadas. Não esquentam por qualquer bobagem.

- Mas qui devia ter esquentado há isso devia. Às tias chegaram falando por demais daquilo que está atrás de sua sunga. Diziam que tinha mais de vinte centímetros. Uma delas até falou que vai lhe dar uma bermuda mais decente para ocê vestir aqui.

O tio então lembrou que da vez anterior havia acontecido na famosa Praia do Serrado. É que roubaram de um cidadão todos os seus pertences inclusive à chave do carro.

- Sabe Joãozinho, explicando a todos esse ocorrido,

então o tio com medo de lhe roubarem as chaves, colocou junto com o chaveiro do carro as chaves do apartamento que estava hospedado. Por isso aconteceu aquele volume danado preso no cordão da sunga. Mostrando-lhes em seguida o chaveiro com seus quase vinte centímetros.

- Uai tio me explica agora porque depois da sua conversa os zois das tias parô de brilhar e as bocas perderam o jeitão de é hoje meu deus?...

Goiânia, 06 de janeiro de 2009.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 07/01/2009
Reeditado em 26/08/2011
Código do texto: T1371745
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