PAIXÃO, POLÍTICA E MARMELADA
Se você pensou que leria aqui uma matéria criticando a marmelada no esporte, você tá besta. Este jornal não é crítico, trata-se de um jornal democrático, com uma visão muito mais comercial do que social. Em fim, veículo da direita para a esquerda, conforme a maré. Quanto à marmelada no esporte, sou da opinião que deveriam existir mais vendedores desse doce nos estádios e a gostosura deveria ser oferecida aos torcedores a preços módicos, bem como acondicionados em cambuquinhas. Assim todos os brasileiros poderiam pôr a mão na botija e ter a sua marmeladinha uma vez na vida. Não é justo que só os ricos desfrutem das marmeladas.
Por outro lado, não se poderá construir uma sociedade ética, pois é perfeitamente imoral deixar o povo com esse amargo na boca depois dos aumentos da sexta básica, da gasolina, da eletricidade, dos juros, do gás, das tarifas, dos impostos ao consumidor, etc.. Para isto é que serve a marmelada. Não só para adoçar o paladar dessa gente, porque, indignados com o resultado da corrida, do jogo, do julgamento do ladrão de galinha, etc., o povo passa a semana debatendo a marmelada do esporte e esquece do resto.