Após semanas de conversas pelo msn, trocas de
telefonemas eis que surgiu a grande oportunidade.
Manoel sempre gentil me levou para almoçar e a
conversa fluiu agradavelmente.
Saboreamos um delicioso vinho, uma sobremesa di-
vina.
Tudo perfeito e encantador, ao menos para minha
ingenuidade.
Assim que terminamos sua educação e bom senso
evaporou e fui surpreendida.
Claro e objetivo me perguntou você escolhe o motel
ou posso escolher.
Apesar de sermos adultos tal atitude foi frívola
e desrespeituosa.
Mas sorri com um desejo inconstestável de esgana-lo.
Se o objetivo dele era diversão ofereceria em dose
cavalar.
Seguimos para um motel e fiz questão de escolher a
suíte mais cara.
Mal entramos e ele me agarrou, com um sorriso dia-
bolico disparei querido você não se importa...
Da face corada a palidez do susto foi fração de se-
gundos.
Segurei a risada e com cara de vítima disse em bom
tom, você não tem preconceito sou soropositiva.
O homem ficou pálido e trêmulo gaguejando começou
a dizer me perdõe mas me lembrei agora tenho que
levar minha sogra ao médico.
Saimos da suíte e ele mal conseguia articular uma pa-
lavra.
Me deixou na porta do meu trabalho dizendo até qual-
quer dia destes.
Voltei a trabalhar e meus pensamentos um só, a ba-
nalização da conquista, respeito e o amor ao próxi-
mo se corrompeu.
E pensei pobre esposa do sujeito, se ele se comporta
assim na rua imagino em sua casa.
-camomilla hassan-
telefonemas eis que surgiu a grande oportunidade.
Manoel sempre gentil me levou para almoçar e a
conversa fluiu agradavelmente.
Saboreamos um delicioso vinho, uma sobremesa di-
vina.
Tudo perfeito e encantador, ao menos para minha
ingenuidade.
Assim que terminamos sua educação e bom senso
evaporou e fui surpreendida.
Claro e objetivo me perguntou você escolhe o motel
ou posso escolher.
Apesar de sermos adultos tal atitude foi frívola
e desrespeituosa.
Mas sorri com um desejo inconstestável de esgana-lo.
Se o objetivo dele era diversão ofereceria em dose
cavalar.
Seguimos para um motel e fiz questão de escolher a
suíte mais cara.
Mal entramos e ele me agarrou, com um sorriso dia-
bolico disparei querido você não se importa...
Da face corada a palidez do susto foi fração de se-
gundos.
Segurei a risada e com cara de vítima disse em bom
tom, você não tem preconceito sou soropositiva.
O homem ficou pálido e trêmulo gaguejando começou
a dizer me perdõe mas me lembrei agora tenho que
levar minha sogra ao médico.
Saimos da suíte e ele mal conseguia articular uma pa-
lavra.
Me deixou na porta do meu trabalho dizendo até qual-
quer dia destes.
Voltei a trabalhar e meus pensamentos um só, a ba-
nalização da conquista, respeito e o amor ao próxi-
mo se corrompeu.
E pensei pobre esposa do sujeito, se ele se comporta
assim na rua imagino em sua casa.
-camomilla hassan-