Tudo acabado

Qual de nós

Simples mortais

Nunca se deparou

Com a seguinte situação

Aquele frio na barriga

Desconfiança e tom de despedida

As coisas mudaram de tal maneira

Que não vai sobrar tomate na feira

O telefone toca

Vem aquele pedido

"Vamos conversar, precisamos definir"

E não tem pra onde correr

As mãos ficam úmidas

Os pensamentos nem sabem como se ordenar

Chega o momento de clímax

E as lágrimas teimam em rolar

Muitos pedidos de desculpas

Afirmações de não ter intenção em magoar

Mas não tem jeito

Esta feito, rei morto, rei posto

Pois é meu amigo

Como diz ai na praça

Foi mais um a levar

Um belo pé na bunda

Por mais que te afunda

Ele te empurra pra frente

Isso mesmo, siga a diante

Não barre o novo, avante

Quantas canções

Narraram tal tragédia

Ou talvez uma comédia

Com o passar dos dias

Falando em canção

Como dizer não

Que basta "levantar, sacudir a poeira"

"E dar a volta por cima"

POETA ESCARLATE
Enviado por POETA ESCARLATE em 05/12/2008
Código do texto: T1319927
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