O Di Lúvio e as Di Lícias / Duo com Di Amaral

Depois daquele primeiro dia -glorioso- no interior da ARCA, Sombrané e as Deusas, se dirigiram à sauna que ele havia construído em suas dependências particulares, para seu exclusivo deleite e relaxamento, exceção feita à elas que eram suas convidadas, permanentemente. Bem ao lado da sauna, uma piscina maravilhosa, mantida pelos quase humanos, a uma temperatura de 10 graus centígrados, e, nesse exato momento, percebo claramente o espanto em vossos olhares de leitores incrédulos, desejando saber como... ?

-Como isso era possível, se -naquele tempo- não havia energia elétrica?

Respondo para matar a vossa santa curiosidade:

- Aquela chuvarada trazia consigo, invariavelmente, os "benditos" granizos, que se amontoavam no convés, e que, os quase humanos que haviam sido castrados, se encarregavam de colocar -uma parte- dentro da piscina, quatro vezes ao dia, jogando fora o restante.

Lá dentro, suando em bicas naquela sauna maravilhosa, ao lado daquelas Deusas belíssimas e completamente nuas, que, só de sacanagem, o acariciavam o tempo todo; recitando seus lindos e excitantes poemas, Sombrané sentia que a luxúria já tomava conta do seu corpo e de suas emoções, quando, "Amazonarisca quase Qui Séria", pedindo permissão...rsrs à ele, recitou um de seus maravilhosos poemas, que ela havia acabado de compor, o qual, reproduzo na íntegra:

"Euzinha que ando quieta no meu canto,

fui metida numa arca em fuzuê,

me chamaram até de Deusa; que espanto!

eu, tadinha, vi que vou é 'mifudê'.

Os arqueiros querem mesmo é putaria,

um troca-troca bem gostoso da bicharada

esperam, na certa, é fazer só anarquia:

muito sexo, muita lambida e gozada.

Esses dois, os comedores do Recanto,

sempre atentos pela caça que abunda,

vivem em riste com o membro em alavanco

fazendo 'corredor polonês' em cada bunda.

No balanço dessa arca, já vi tudo,

vai ter suruba e muito sal jorrado em terra;

o Dilúvio, ai meu Deus!, vem do taludo

de cada macho que, mira, espreita e... enterra."

Maria Quitéria ( Pseudônimo da Deusa Amazonarisca quase Qui Séria)

Devo fazer uma explanação sobre esse texto delicioso, mas, pouco preciso ao não explicar, com detalhes, a verdadeira origem dessa criação, à qual -hoje em dia- dá-se o nome de "Corredor Polonês".

Esse tal corredor ainda não havia sido inventado à época, coisa que só viria a acontecer milhares de anos depois, num plágio evidente e descarado, feito por aquela corja de doentes mentais, chamados de nazistas...

Esse invento foi uma criação da mente -poluída e brilhante- do maravilhoso Sombrané, tendo sido batizado com o nome de "Currador Porno-Cêis", por motivos inexplicáveis, e que consistia em fazer com que elas -as Deusas- fossem submetidas às piadas dos Deuses, e, aquele Deus que as fizessem gargalhar, ou que, pelo menos, as fizessem dar um leve sorriso, ganhariam o direito de usar e abusar de todas as delícias que delas abundavam. Claro que Sombrané estava sempre na dianteira, quanto a esse particular, levando uma grande vantagem sobre os demais, pois, como todos sabem, era possuidor de uma verve exacerbada, seguido que era, de perto, pelo seu fiel escudeiro: Di du Mal.

"Corredor Polonês" era, então, uma corruptela do famoso "Currador Porno-Cêis", rebatizado pelos sacanas dos nazistas, que não respeitavam absolutamente nada, nem o sagradíssimo direito autoral.

A verdade é que Sombrané havia deixado aqueles filhos das putas, entregues à própria sorte, não permitindo que eles embarcassem na sua ARCA, pois, já naquela época, apresentavam graves falhas em suas personalidades, que eram cheias de distorções irreversíveis...

Mas, como é muito difícil exterminar algumas pragas, como por exemplo as ervas daninhas, eles, infelizmente, sobreviveram ao Di Lúvio e, jogaram sobre os Judeus, milhares de anos mais tarde, todo aquele mal que cresceu, assustadoramente, dentro de seus corações. Necessário dizer que os Judeus descendiam diretamente de Sombrané.

Como dizia um amigo meu:

"Nessa vida tudo passa

mas, alguma coisa fica:

O destino que nos caça,

muita inveja e a tiririca..."

Finda a primeira apresentação, todos os "prisioneiros", digo, passageiros estavam completamente exaustos, devido àquela pratica, que muitos consideravam repulsiva e anti-natural, batizada hoje em dia de onanismo, mas, como naquele tempo Onan ainda não havia nascido, era chamada -simplesmente- de: "Punheta".

Os mais velhos -só de sacanagem- amedrontavam os adolescentes, dizendo que quem praticasse regularmente aquele ato, veria nascer chumaços de pêlos nas palmas de suas mãos, pelo menos naquela que fosse a mais ativa...Sacanagem da grossa, pois os meninos viviam olhando para as suas mãos, torcendo para não encontrar nenhum fiozinho de cabelo que os denunciassem, e, que, fizesse todo mundo olhar para eles com aquele olhar acusador, que -sem pronunciar uma única palavra- gritaria bem alto: -"Ãham!!!...tu és um punheteiro de primeira grandeza, seu safado!!!!"

Depois daquela Di Liciosa sauna em companhias tão deslumbrantes, um lauto desjejum foi preparado pelas maravilhosas Deusas, para Sombrané e Di du Mal, que, vamos e venhamos, não eram de ferro, embora os possuíssem, compridos e grossos, ao gosto das Deusas...

Enquanto comiam aqueles deliciosos ovos mexidos, misturados às coxas de algumas galinhas, que, agora, tendo a certeza do que se passa em vossas cabeças -sujas e maldosas- posso garantir, sem Sombra de dúvida, que eram as coxas das "penosas", e não, dessas que vocês estão pensando.. rsrs.

De repente, não mais que de repente (sinto que estou plagiando alguém), do nada, surge uma das Deusas, chamada de: "A Rosa Intergaláctica", querendo declamar um poema louvando o seu mestre amado, Sombrané, que -graciosamente- consentiu... ( Ele ainda vai acabar se dando mal, se continuar assim, com essa petulância..rsrs). Reproduzo também, na íntegra, o texto da Rosinha...rsrsr:

OS QUATRO EM UM QUARTO*!*TEMA INSPIRADO*!*

A porta aberta

Tem apenas um quarto

E um sinal de alerta

Mas vamos em frente, parto

Para dentro do quarto

Todo estofado nas paredes

Com veludo vermelho

Cor quente

Que assanha.... nada de conselho

Uma só cama redonda

Mas cabe muita gente

Um colchão de água vibrando

Estão conversando

Esta esquentando o ambiente..

Ficam em grupos de dois

Um e Uma e Outro e outra

São quatro,unindo-se n'uma"* gostosura*

Acabam de chegar de viagem,até parece miragem

Vieram de Arca,lá das bandas de *Sombrané*e* DI-Lúvio*

Que salvaram todo povo daquele velho mundo.....

A viagem foi imensa,mais parecia uma miragem

Mas não quiseram deixar as Duas Deusas ,as trouxeram

E ai passaram a conhecer as DI*lícias do novo mundo

Assim mostraram para o Novo Mundo e seus habitantes

Como é fácil viver, os quatro em um quarto

Sem ciúmes ou inveja

Com cerveja e Veja

Apenas fazem troca-troca..

Usam o Ki(te)-são

Que receberão ao pisar no chão

Vão dormir é tão *Bão*,

A espera do novo amanhecer

Para conhecer

Estas praias, até parecem dos maias

Misteriosas e enigmáticas...

Começam a andar por lá

Nestas Maravilhas

Das Ilhas Baratas................................

A Flor Enigmática ( Pseudônimo da Deusa Rosa Intergaláctica)

Do belíssimo texto, só não consegui entender de onde ela tirou essas "Ilhas Baratas". Baratas, porque? Vocês já imaginaram a fortuna que custou essa "Arca"?

"Ilhas Caras", muito caras, que milhares de anos depois emprestou o seu nome para uma famosa revista, que faz um sucesso doido, por causa de seus artigos profundos e sábios, sobre o comportamento humano, fazendo dos ricos e famosos, ilustres ilustrados, ou, como diria um grande amigo: " Idiotas e Tapados"

Di du Mal, preocupado com a segunda missão que lhe fora atribuída pela Jeovana, a ele e ao Sombrané , que era a de promover o repovoamento do planeta, de forma ordeira, comunicou ao amigo que iria desembarcar, juntamente com uma das deusas pela qual apaixonara-se. Esta deusa aceitou a condição de perder todos os seus divinos poderes, tornando-se uma mulher comum, mas maravilhosa (convenhamos), assim que pisasse em terra firme. Existiria prova de amor maior que esta?

Di du Mal, marcou o seu casamento secreto, tendo como padrinho o seu amigo dileto, e como bom alquimista que era, pegou amostras de DNA de cada bicho e de cada planta, principalmente de árvores frutíferas, tudo isto em minúsculos frascos transportados em pequeno embornal. Ele sabia manipular muito bem a combinação de DNAs de forma que dos poucos que carregava derivariam muitas espécies. Pegou, também, alguns animais e suprimentos, não muita coisa, pois a sua deusa perdera a divindade mas não a sabedoria e ela sabia muitos segredos que lhes garantiriam uma vida confortável. Eles sabiam dar nó em pingo d'água, tirar leite de pedra, etc. Decorrem, desde então, estes e outros termos tão conhecidos.

Do alto da arca, Sombrané acompanhou com os olhos o seu amigo partir, até que este desaparecesse na linha do horizonte. Enxugando as lágrimas com as costas das mãos, ordenou aos quase humanos que colocassem turfas na piscina, onde relaxaria com quatro ninfetas.

Di du Mal tomou o rumo do médio oriente, onde sabia, pois ele e o Sombrané assim haviam escrito, iria nascer um supervisor da Jeovana, descendente do Sombrané, que daria um trabalho danado para os romanos e causaria uma revolução para a humanidade, propondo, inclusive, a reciclagem das escrituras de até então, que eram muito severas ,para conter, pelo medo, os desvarios humanos.

Desde que desembarcou, os dois amigos comunicavam-se permanentemente através de pombos -correio. Sombrané continuou naquela orgia na Grande Arca por mais uns cem anos, até que Jeovana o chamou e disse-lhe: - Meu filho, você está pensando o que? Esqueceu-se dos seus afazeres? Tem muito trabalho lá fora e a vida não é só prazer não! Amanhã mesmo eu farei desaparecer esta velha barca e você xispará para o oriente médio, onde tem compromissos. Esqueceu?

No dia seguinte, Sombrané olhou para o tempo e disse: Oh, dia! E vagou com toda a troupe acampando perto de um grande reino chamado Egito.

Bem, o resto da história todo mundo já conhece...

Uma contribuição de última hora do meu amigo JRPALACIO, obrigado.

RAPAZ EU ESTIVE PENSANDO

ÉS TU QUEM DOMINA AS PALAVRAS

ESCREVES VERSOS E NÃO TRAVA

PERTO DE TI, VOU SOLETRANDO

TE LER, AMIGO, É APRENDIZADO

TENS MIL ASSUNTOS, VARIADOS

ALEGRES QUAIS PINTO NA BOSTA

GARANTO QUE QUEM TE LER, GOSTA.

The End

É possível que outros heróis voltem a povoar nossas cabeças, caso isso aconteça, vocês serão os primeiros a saber...

Aimberê Engel Macedo
Enviado por Aimberê Engel Macedo em 30/11/2008
Reeditado em 07/12/2008
Código do texto: T1311493
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