Pingue-pingue 2
Pingue 1 – O que você está fazendo?
Pingue 2 – Estou inventando um tipo novo de casamento com depósito livre.
Pingue 1 – Provavelmente haverá custos jurídicos no início do contrato.
Pingue 2 – Muito melhor!
Pingue 1 – Um novo tipo de casamento?
Pingue 2 – O casamento da renda virtual para distribuição de renda.
Pingue 1 – Sonhos em realidade! A fantasia é azul.
Pingue 2 – O que há de errado em não conhecer uma pessoa de fato, eternamente, porém simpatizar sob o ponto de vista financeiro em casamentos apenas pela energia mental? Movendo então o número à conta.
Pingue 1 - Faz de conta que jogar conversa fora é bom desde que o computador passou ao varejo. É fácil, mas exige talento.
Pingue 2 – Temos o computador e trilhões de ofertas para relacionamento. Alguém pode doar dinheiro a quem bem entender, desde que entre "Para Não Conhecer Ninguém", apenas o teatro das vozes que casam números de acordo com o nível da conversação lírica. Vedado totalmente ao encontro real. Só a voz poética humana. Aparelho único para depósitos livres.
Pingue 1 – A sala do palavrão separado.
Pingue 2 – Claro. Em qualquer parte do planeta quem quiser pagar uma cerveja, paga e pronto. Faz a transferência poética num depósito livre.
Pingue 1 – É! Ninguém aceita que as revoluções humanas comecem no bar! Apoiado! Que graça existe numa máquina inteligentíssima sem essa espécie de paraíso fiscal?
Pingue 2 - O sexo fica para o computador convencional que é um telefone cheio de coisa...
Pingue 1 – Faltava essa!
Pingue-pingue
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