Pingue-pingue 1

(Conversa abstrata de autocontrole).

Pinga 1 - Além do cansaço, fracasso, você não faz nada?

Pinga 2 – Eu bebo e daí? Você quem estava procurando ontem o sentido da mitologia caseira.

Pinga 1 – “... Ah! Sujeito esvaído num velho gole, mas embriagado pela baforada de cigarro tucson-tucson”. Boa memória!

Pinga 2 – Não sei quanto tempo vai durar.

Pinga 1 – O quê?

Pinga 2 – A memória. A impressão é que eu converso comigo só diante do gole e a bebida pulsa sem glamour e isso não vale.

Pinga 1 – Isso é boemia melancólica. Pare de beber.

Pinga 2 – Acha mesmo que a boemia está fora de controle no mundo? Fora do controle social.

Pinga 1 –(Risos) Sem essa! Beber até enlouquecer não vale!

Pinga 2 – É! E se for dirigir, não beba. Esqueça o carro.

Pinga 1 - Não se modifique. Não se metamorfoseie porque assim você nunca, jamais vai alcançar o quarto cheio das mulheres inteiramente tatuadas. Um quarto de tiranas.

Pinga 2 – Tem razão. Nunca mesmo. Imagine uma traição amorosa.

Pinga 1 – Você é do tipo: “devemos cuidar da traição amorosa como algo comum ao direito do amor e nunca com detetive!”

Pinga 2 – É! Sou.

Pinga 1 – Lá onde eu moro tem outro nome...

Pinga 2 – Pois é! Aqui é amplitude do respeito.

Pinga 1 – Detetive: A menos que não queira perder alguns bens na carteira além da compostura. (Risos)

Pinga 2 – Por falar nisso pode me emprestar dez milhões?

Pinga 1 - Não porque você poderá passar uma borracha no desenho realista fantástico das mulheres tatuadas...

Pinga 2 - Você só sabe de tudo.

Pingue-Pingue

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