A BARANGA DO HOSPITAL
A BARANGA DO HOSPITAL
Quem diria, ela trabalha em um hospital anexo a uma clinica de emagrecimento. Seus mais de cem quilos assusta a todos. Os proprietários num ato de consciência humana a mantem no emprego mas de recepcionista ela passou a coordenadoria de faxina, quer dizer ficar bem longe dos olhos da clientela desesperada a perder alguns quilos.
Ela não consegue seguir os regimes prescritos pelo patrão e continua a engordar. Come de tudo. No restaurante a quilo é um arraso. Ao ver tanta comida começa a fazer o prato com desespero, não consegue parar.
Em uma refeição só chega a consumir quatro até cinco vales refeições.
Certa feita matricula-se em uma academia pagou a mensalidade e só freqüentou dois dias. Não se esforçava o mínimo para melhorar o físico.
A renovar a mensalidade chora a perda do marido:
- Morreu?
- Não me trocou por duas de secenta quilos...
Goiânia, 15 de novembro de 2008.