ZÉ BUNITIM
Nem Aurélio sabia aurélio de cor. Zé Bonitinho sabia, ou pelo menos, tentava decorar as mais de mil páginas do dicionário brasileiro mais consultado. E o pior, fazia uso com desnecessária redundância das novas palavras que aprendia. Certa vez, chamado a avaliar frases escritas por dois alunos no quadro-negro. Saiu com esta:
“Ambos consignaram na pedra os vocábulos ingleses esmeradamente, e, minuciosamente, alcançaram os mais altos clímax do ínclito”.