Sinopse do filme "E o voto levou"
Romeu Prisco
"BLL Filmes" apresenta a mais recente produção cinematográfica da "TSE - Tropical Screen Entertainment", um filme que conta a história de uma mulher rica, vaidosa e ambiciosa, ativista política em um país sul-americano. Esta "mocinha", interpretada pela atriz francesa Martinique Suplié, inicia-se na política através do seu primeiro casamento com um senador muito popular, interpretado pelo ator italiano Edoardo Maturatto. Após tornar-se conhecida, separa-se do marido e contrai novo matrimônio com um empresário de dupla nacionalidade.
Na sua última investida eleitoral, tenta voltar ao cargo que já exercera, de alcaide de uma grande metrópole, defrontando-se, no final da campanha, com um novo político em ascensão, interpretado pelo ator norte-americano, de origem árabe, Gil Kassaby (pronuncia-se "quéssabi"), ocupante do referido cargo e que nele deseja permanecer.
A partir desse embate, com a participação de vários atores coadjuvantes e inúmeros figurantes, o enredo do filme atinge seu clímax, quando a "mocinha" passa a demonstrar inusitado interesse pela vida íntima do seu adversário, deixando no ar a dúvida se tal interesse seria um súbito acesso de paixão, apesar das idéias e posições diametralmente opostas, adotadas por ambos, ou se seria apenas uma suja jogada político-eleitoreira.
O "mocinho", que é solteiro e tímido, defende-se, como pode, da embaraçosa situação. O desenlace da trama principal se dá com a apuração do resultado da eleição, o que explica o título do filme, "E o voto levou". Direção do festejado cineasta inglês Silvester Wilkinson. Roteiro baseado em obra do escritor mexicano, radicado no Brasil, Agustin Luna.
Cotação: três estrelas
Recomendado para maiores de 16 anos.
-------------------------------------------------------------------Texto publicado no "Blog Líterolegal" (http://romeu.prisco.zip.net)
Respeite os direitos autorais.