ACONTECEU COMIGO E COM MEU AMIGO II

CONVERSA ENTRE DUAS IRMÃS

Duas irmãs minhas estavam conversando sobre a programação da televisão e o que andava assistindo.

Uma delas pergunta:

- Vera estava vendo o que ontem na TV?

- Um seriado na rede globo, é bem tarde da noite.

- Qual o nome deste seriado – interroga Carmem.

- Eu acho que o nome é “UM DIA” – Diz Vera.

- UM DIA? Sei não. Como é esse seriado? To lembrada não.

- Mulher é um seriado de um policial que enfrenta terroristas, todo dia uma aventura diferente.

- Hei Vera não é “UM DIA” não, o nome, é “24 HORAS”!.

- Ué, UM DIA não tem 24 HORAS não bichinha, então tanto faz – Diz Vera com a cara mais lisa do mundo.

PAREM O CARRO

Eu e mais alguns colegas conversávamos na esquina quando para um carro perto de nós. Era uma senhora que estava ao volante, ela tenta colocar o carro para funcionar e nada.

- Hei rapazes dá para dar uma ajudazinha aqui – Chama a senhora

- Pois não! – respondemos

Fomos todos e começamos a empurrar o automóvel em ré para colocar em posição melhor e aumentar a velocidade, quando sem esperar ouvimos a mulher que estava no volante de dentro do carro dizer:

- Hei pessoal cuidado se não vamos bater na calçada.

Riso geral, ninguém se agüentava de rir, fui até ela e disse baixinho:

- Olha minha senhora quem esta no volante e com os freios é a senhora, entende.

ALISANDO CRESCE

Ensinava num colégio de freiras e gostava muito de brincar com meus alunos sempre dando liberdade a eles de brincarem comigo. Tenho 1,59 de altura evidentemente sou baixinho

Tinha uma aluna que começou a passar por mim alisava minha cabeça e dizia:

- Pereirinha cresça

Aceitava com naturalidade, mas o tempo foi passando e todo dia a mesma coisa, ela passava por mim alisava minha cabeça e dizia:

- Pereirinha cresça

Um dia vinha aporrinhado de uma aula que tinha sido péssima tinham bagunçado tudo, estava irado.

Quando me dirigia para a sala dos professores me encontro com aluna e ela repetindo o gesto de alisar minha cabeça diz:

-Pereirinha cresça

Puto da vida respondi:

- Alise a cabeça certa que ela cresce porra.

Nunca mais ela repetiu o gesto.

O PAU-DE-ARARA

A minha primeira viagem num caminhão Pau-de-Arara foi de muita gozação. Para quem não sabe Pau-de-Arara é um caminhão que na carroceria tem umas tábuas entre as grades formando diversos bancos para os passageiros sentarem-se e é coberto por lona, meio de transporte muito utilizado no sertão.

Eu e mais dois colegas chegamos para o cobrador do caminhão e perguntamos quanto era a passagem, ele perguntou:

- Quer de primeira, de segunda ou de terceira?

Olhamos uns para os outros e ficamos sem responder, não sabíamos a diferença e ficamos confabulando.

- Bem, disse o cobrador: de primeira 20, de segunda 15 e de terceira 10 reais.

Ora, olhamos para cima e as coisas era tudo igual, as tabuas entre a grades formando vários bancos, todo mundo sentado em condições iguais, os únicos passageiros que viajavam em condições de mais conforto eram os que iam na Buleia (cabine) e só aceitam mulheres especialmente as grávidas.

- Rapazes, vamos comprar de terceira mesmo é tudo igual – disse.

E assim fizemos compramos de terceira.

Segue a viagem percorremos vários quilômetros no asfalto e tudo do mesmo jeito, agentes sentados no banco de tabua dura como todo mundo, não havia diferença e cochichando ficávamos mangando dos matutos. Vão ser otários assim longe. Todo mundo aqui em cima no maior desconforto e ainda pagar de primeira. Pense povim burro e ficávamos rindo.

Lá mais na frente o caminhão entra na estrada de barro e aja buraqueira e um pula-pula desgraçado, aja a bunda doer e todo mundo nas mesmas condições, mesmo no sofrimento agente só faltava morrer de rir dos bestas que pagaram de segunda e de primeira.

Íamos subir uma serra e pra animar mais ainda começou a chover. Pense numa coisa ruim. Baixaram a lona, iniciou um calor insuportável, catinga de cigarro brejeiro, menino chorando, fedor de peido, pula-pula, todo mundo procurando se segurar nos pau o carro inclinando, balança pra um lado, balança pro outro e nós lá, quase chorando. De repente o caminhão para ATOLADO e aí vem o pior, descobrimos tudo.

O cobrador vem mais brabo que siri dentro de uma lata e logo gritando:

- OS DE PRIMEIRA FICAM EM CIMA, OS DE SEGUNDA DESCE E OS DE TERCEIRA EMPURRA O CAMINHÃO. BORA VAMOS LOGO.

Danou-se.

FARRA DOIDA

Ainda adolescente costumava sair para farrear. Começava a beber cedo e geralmente chegava de madrugada em casa. Morava com meus pais.

Um dia voltei da festa muito embriagado. Quando cheguei em casa eram três da madrugada, chamei para abrir a porta e ninguém ouviu. Chamei, chamei e nada. Pensei, não vou ficar aqui fora e dormir no chão não.

Bêbado como estava olhei de lado e vi a Kombi em que meu pai trabalhava estacionada em frente da casa. Não contei conversa, abri a porta da Kombi e fui lá para o ultimo banco de trás e deitei-me nele adormecendo.

Lá para as dez horas da manhã acordei atordoada com um barulho danado de pessoas falando, outras chorando e levantei a cabeça olhando de dentro da Kombi pela janela. Estavam papai, mamãe, minhas irmãs e muitas outras pessoas conhecidas. De dentro da kombi falei:

- Hei gente o que ta acontecendo, deixa de zoada porra .

Então gritaram EI OLHEM, TÁ ALI O SEM-VERGONHA.

Sem entender nada saí da kombi e todo mundo se dirigindo para cima de mim uns chorando ouros achando graça e eu sem entender nada.

O que aconteceu. Enquanto dormia no banco de trás papai rodou a cidade toda atrás de mim em hospitais, delegacias, casas de amigos, em todo lugar e eu dormindo lá sem saber de nada.

O PASSARINHO

Poucos meses de casado eu e minha esposa fomos morar num conjunto residencial que pouco era habitado. A casa pequena tinha apenas três cômodos.

Estava deitado no quarto quando ela falou:

- Pereira tem um PASSARINHO BEM GRANDE voando na sala

Fiquei curioso e pensei em pegar o passarinho para colocar numa gaiola. Levantei da rede apressado. Fui pensando em pegar o dito passarinho. Chagando na sala tive um baita susto. Não era um passarinho e sim um grande Morcego. Eu nunca tinha visto um tão grande.

- Querida, (fazia pouco meses de casado) isso é um morcego, não é “passarinho grande” não – disse às gargalhadas.

RECADO APRESSADINHO

Nixon é sobrinho da minha esposa. Menino travesso, tudo que fazia era nas carreiras, vexado não demorava muito num lugar só, vivia na correria.

Certo dia sua prima pediu para dar um recado na casa da amiga dela e chamou Nixon para dar o recado.

-Nixon vá lá na casa de Daniele e diga a ela que mande o celular

Nixon na carreira chega lá, vai logo dizendo:- HEI COISINHA, BICHINHA DISSE QUE MANDASSE O NEGOCIO

O ENXERIMENTO

A minha sogra muito devota, era daquelas que tinha santo em toda parede da casa, uma puritana de carteirinha. Escandalizava-se com qualquer atitude diferente. A minha filha caçula mesmo com três anos aprontava alguma coisa constantemente.

Um dia minha sogra foi entrando no quarto e a menina estava mexendo na pimba do primo dela um menino também com três anos. Olhas arregalados ela chega na sala e quase chorando diz:

- Meu Deus!!! O mundo está perdido uma menina dessa idade já sabe fazer “Enxerimento”.

A MENINA E O JUMENTO

Minha segunda filha sempre foi mais ouriçada, mais curiosa que a primeira. Ela com quatro anos estava brincando na calçada onde todos estavam sentados batendo papo, eram dez ou mais pessoas. De repente minha filha diz:

- Hei, olhem o jumento ta cagando!!

Todo mundo virou e quando olhamos para ver o que era tinha um jumento parado e tava com o “troço” crescendo e começamos a rir.

Em seguida o jumento endureceu o “troço” e deu duas batidas na barriga, a menina em pé admirada gritou:

- EI, OLHEM AÍ, O COCÔ DO JUMENTO NÃO CAI NÃO.

BANHO COLETIVO

Casado e pais de duas filhas, procurei educá-las da melhor maneira possível seguindo as normas da psicologia que lá na frente vi ser grande besteira, em parte é claro.

Costumávamos tomar banhos todos juntos, eu, minha esposa e minha primeira filha. Tinha isso como coisa normal já que os livros incentivavam tal pratica. Certo dia na hora da janta minha esposa colocou na mesa pão e salsichas, daquelas Swift enlatadas bem pequenas, e quando foi servir a minha filha, na época com três anos de idade exclamou com admiração:

- Mãããããêêêê a salsicha parece com a piroca de painho, né mãe.

NUNCA MAIS SEGUI A PSICOLOGIA DO BANHO COLETIVO.

PROFESSOR WILLIAM PEREIRA DA SILVA
Enviado por PROFESSOR WILLIAM PEREIRA DA SILVA em 18/09/2008
Código do texto: T1184402