A SAGA DE SEVERINO RAIMUNDO - 11º Capítulo

Os dois começa a subir as escadas, Severino vai na frente e percebe tem alguma coisa se mexendo mais a frente. Com a faca em punho, ele dá um berro pra assustar o ser. Este dá um pulo na direção de Severino e o derruba. O português que estava atrás dá uma facada no vulto que cai no chão. Ainda se mexendo, Severino percebe que é um animal quadrúpede, o português não pensa duas vezes, dá mais 25 facadas no bicho. Morto e ensanguentado, Severino e o outro carregam o bicho pra fora do avião. A essa hora já era dia e o pessoal resolveu dar uma saída para reconhecer a área.

Encontraram muita neve, pouca vegetação e comida que é bom, nada! Mas pelo menos tinham fogo, gente morta, talheres, roupas de frio e um lugar para se abrigarem, o avião. Mas o pessoal ainda estava receoso em comer e preferiram não pensarem nisso naquele dia. Eles resolveram se organizar em grupos, onde cada um ficaria responsável para fazer alguma coisa.

Os mais jovens tinham tempo algum livre e para passarem o tempo ficaram contando piadas. Leonard e Manuel estavam conversando, veja o papo dos dois:

- Leonard: E outro dia. A minha tia tinha um cachorrinho que ele levava

pra todos os lugares.

Um dia ela foi no shopping com minha mãe e colocou o cachorrinho

no porta malas.

- Manuel: E ai o que aconteceu?

- Leonard: Ai as duas saíram do shopping, entraram no carro e a minha

mãe deixou a minha tia na casa dela. Só que ela esqueceu de

pegar o cachorrinho que estava no porta malas.

- Manuel: Mas depois ela o pegou, né?

- Leonard: Que nada, depois de 3 dias é que ela lembrou que tinha esquecido

o cachorrinho no porta malas da mamãe.

- Manuel: Puts! E o cachorrinho então já tava morto.

- Leonard: Que nada, ele era de pelúcia! (HAHAAHAHAHAHAAHAHHAAHAHAHAH)

Severino ficou encarregado de tentar entrar em contato com alguém pelo rádio. Mas a bateria poderia acabar a qualquer momento então ele foi acampar no topo de um dos morros para tentar chamar a atenção de alguém com o sinalizador do avião. Levou alguns cobertores e fez a barraca com alguns galhos, cobertores e poltronas arrancadas do avião.

O português que terminou os seus afazeres, foi dar uma mão para Severino. De repente o português avista um avião, mas muito longe para ver alguma coisa. Desesperado ele toma o sinalizador de Severino e dispara. Por infelicidade, claro, o avião nem chega a ver o sinal. E Severino solta a língua no português. E como não precisaria mais passar o tempo acampado no morro, Raimundo desfaz a barraca, e manda o português levar os cobertores devolta ao avião. Enquanto isso, Severino escreve com um galho o sinal de S.O.S bem grande no chão.

A noite vem chegando e mais um dia se passaria se não fosse a visão que um... (continua)