A SAGA DE SEVERINO RAIMUNDO - 10º Capítulo

No meio da escuridão, alguém mais de mexe. É Severino. Com alguns arranhões, ele vai apalpando pra ver se acha algo de interessante. Começa a sentir uma coxa, uma pele lisa, uma xxxxxx, um umbigo, um biquinho e um bigode! (ahhhhhhh - berra Severino assustado).

A enfermeira, Shane começou a apalpar alguma coisa que se mexia, nessa mesma hora Severino dá um pulo e solta outro berro. Era Shane que o tocava. Mais calmo ele começou a apalpá-la, sentiu o seu rosto frio, baixou um pouco e começou a alisar o seu pescoço, aproximou-se mais dela, e tascou um beijo em sua boca. Os dois se deitaram no meio do escuro, A mão de Severino agora estava entre os seus seios enquanto Shane acariciava a sua cabeça levemente. A coisa foi esquentando e Severino pediu que ela tirasse a camisa, enquanto ele ia tirando a sua. A língua de Severino agora passava nos bicos dos seios de Shane. Mas um vulto passou em sua frente, nessa hora Severino se levanta e o vulto passa novamente. Ele começa a vestir a camisa e pede para que a enfermeira faça o mesmo. Um frio toma conta do local. Utilizando-se do seu sentido tateador, Raimundo vai se localizando dentro do avião até que consegue achar a porta do banheiro. Ele abre e a luz dele ilumina o local. Ele chama a enfermeira e pede para que ela localize o outro banheiro e faça o mesmo.

Com o interior do avião meio iluminado, Severino localiza o buraco por onde o ar gelado de fora estava entrando. Com alguns travesseiros e dois cobertores, ele tampa o buraco. Shane encontra uma das aeromoças desacordada e batendo levemente em seu rosto tenta acorda-la. Severino faz o mesmo com o resto do pessoal. O primeiro a acordar em um passageiro americano. Ele pede que ele acorde os outros e faça isso sucessivamente. Em 48 minutos todos que podiam estavam acordados. Dentre os passageiros, existiam alguns feridos e alguns mortos entre eles, o terrorista e o co-piloto.

Como o pessoal morto não poderia ficar do lado de dentro, eles foram separados estrategicamente jogados para o lado de fora, pois assim, a porta da frente ficaria livre para poderem passar quando fosse preciso. O lado de fora estava com menos de 4ºC abaixo de zero e os corpos ficariam congelados.

Um passageiro português foi até a cabine do piloto para ver se conseguia fazer contato com alguém pelo rádio. Ele viu que o mesmo ainda estava funcionando e ficava falando: "Tem alguém ai? Tem Alguém ai? Estamos aqui." E continuava a repetir: "O avião caiu, o piloto sumiu e os mortos estão morrendo de frio....". Em vão o português desligou o rádio e foi até o pessoal. A aeromoça, Fran, foi fazer um levantamento de quanto ainda tinham de água e comida. Parecia que a coisa não estava nos planos de ninguém.

Um vulto, aquele, passa no corredor, alguns vêem e gritam. O ser foi direto para o andar de cima, primeira classe. Severino pega uma faca de prata e vai atrás do ser. O português também pega uma faca e o segue. Os dois começam a subir as escadas e ... (continua - perdeu o início? Procure os capítulos anteriores.)