Ao namorado:
Quando me pedes um beijo,
não vês que estraga o desejo?
Tu dizes: beijo!
Eu digo: brejo!
Beijo não se pede, se dá.
Até mesmo se rouba,
perdoai.
Só não me venhas com imperativos
que eu me encho de “ais”
E beijos?
Nunca mais!
Quando me pedes um beijo,
não vês que estraga o desejo?
Tu dizes: beijo!
Eu digo: brejo!
Beijo não se pede, se dá.
Até mesmo se rouba,
perdoai.
Só não me venhas com imperativos
que eu me encho de “ais”
E beijos?
Nunca mais!