Observação ginecológica
Tenho lá minha dúvidas quanto à veracidade desse caso.
Mas como diria Xicó, personagem de Ariano Suassuna em O Auto da Compadecida: "Foi assim que me contaram...!"
Então vamos lá.
Eram dois grandes amigos e colegas de trabalho.
Ela precisando ir a um ginecologista, pediu para que seu amigo a acompanhasse e se fizesse passar como seu marido. Priscas eras onde a mulher sentia vergonha de não ser mais virgem sendo solteira.
Hoje parece ser orgulho, dizem.
Durante o exame, o médico constatou que precisava fazer uma pequena cauterização "lá no fundo". Vou chamar seu "marido", disse.
-Não, não doutor. Ele não gosta de ver isso...?
-Mas tem que ver. Marido e mulher têm de ser solidários, principalmente na doença. Ademais ele tem de saber que não pode ter relações sexuais por pelo menos 4 dias.
Não adiantou relutar. O médico puxou-o pelo braço e levou-o até à "escancarada esposa".
E como diz aquela famosa música: "E agora, José"?
O que fazer?
-Sustentar a mentira, ora!
Foi. Ruborizado (igual a parte exposta), diante da cena e também de sua amiga da mesma cor, ouviram as explicações, etc, etc.
Diz ele que continua achando uma "dilícia" mas que no "íntimo", bonita, bonita, não é."
E ainda se gaba, (sem falar o nome da santa) dizendo : À exceção das Ginecologistas, conheço as mulheres "internamente" mais que elas próprias.
No que dá uma aparente mentirinha!