Saga de Severino de Severino Raimundo - 03/10/2004
A Saga de Severino de Severino Raimundo começou a ser escrita na década de 90. Suas aventuras atravessaram o Brasil e agora elas voltam renovadas para o século XXI. Nesse novo renascimento das cinzas, como um Fênix, Severino vai parar em Belém do Pará. Bem no norte do Brasil, lá onde a arara faz a curva para cair de boca no Amazonas . . .
Amanhece o dia, lá pelas 8:00 da manhã a inacreditáveis 28º C em pleno inverno. Só lá mesmo para ter as coisas mais atípicas do Brasil. Mas Severino acorda no meio das embarcações que param perto do Rio que beira a cidade, perto do mercado do Ver-o-Peso. Numa mistura de porto, docas, feira livre, o SOL já estava rachando a cabeça desse nordestino sortudo que transforma um simples despertar em uma surpresa total.
E lá vai Severino se levantando, sai da rede, arruma o cabelo, pega sua mochila e pica a mula dali. Para chegar em terra, tem que atravessar umas cinco embarcações, uma do lado da outra e claro, com um monte de rede também, um verdadeiro varal humano sobre as águas doces da baia de Guajará.
Já em terra, começa a pensar para onde ir. Naquele fim de mundo, e com fome, decide andar pelas ruas para ver se toma café da manhã. Já no centro da cidade, vê porque é chamada de a cidade das mangueiras. De repente, do nada, começa a ventar e as pessoas começam a se esconder. Severino logo pensa é arrastão ou chuva, para tanta gente correr ao mesmo tempo. Ele começa a ouvir uns barulhos e olha para cima para ver se são as nuvens carregadas que fazem aquele barulho quando PIMBA!!!! É atingido em cheio por uma manga bem na testa! Como num susto de filme de terror, ele não esboça nenhuma reação, só não acha normal o fato de estar no chão olhando as formiguinhas pretas andando em volta dele. Foi aí que ele se tocou que . . .