FUZILICA, MINHA ETERNA LEMBRANÇA
Pretinha de olhos castanhos expressivos a enxergar o mundo como se ele só existisse para nós. Assim era Fuzilica, animalzinho de estimação que a todos encantava.
Ah! doçura! Tenho ainda você como a lembrança mais querida da minha adolescência.
Tornei-me adulta, formei-me e já chegava a hora de me casar. O casamento era o sonhos das jovens, mas sair para uma outra cidade distante não estava nos meus planos. Como deixá-la? Ir para longe sem você, perder o casamento? Isso por algum tempo foi dilema em minha vida, mas, felizmente o final foi feliz, graças a compreensão e carinho de me atual marido, casamos e levamos você conosco.
As lembranças são eternas dessa fiel companheira que só me trouxe alegrias. Estava longe, mas não me sentia só porque tinha sua companhia. Nossas tardes eram passadas em Itapuã, no belo litoral baiano; seu instinto de caça levava a minha doce cachorrinha a cavar buracos na areia e pegar siri para nós. Como nos divertíamos!
Quando o sol se ia pondo, voltávamos para casa felizes como duas crianças, desfrutando da mais pura amizade que os humanos não sabem ter.
O dia em que você se foi, era um dia de primavera. Primavera em que o viço das flores foi ofuscado por meu triste olhar que se perdeu num horizonte longínquo, sempre com uma saudade doída de você, minha cachorrinha inesquecível.
Pretinha de olhos castanhos expressivos a enxergar o mundo como se ele só existisse para nós. Assim era Fuzilica, animalzinho de estimação que a todos encantava.
Ah! doçura! Tenho ainda você como a lembrança mais querida da minha adolescência.
Tornei-me adulta, formei-me e já chegava a hora de me casar. O casamento era o sonhos das jovens, mas sair para uma outra cidade distante não estava nos meus planos. Como deixá-la? Ir para longe sem você, perder o casamento? Isso por algum tempo foi dilema em minha vida, mas, felizmente o final foi feliz, graças a compreensão e carinho de me atual marido, casamos e levamos você conosco.
As lembranças são eternas dessa fiel companheira que só me trouxe alegrias. Estava longe, mas não me sentia só porque tinha sua companhia. Nossas tardes eram passadas em Itapuã, no belo litoral baiano; seu instinto de caça levava a minha doce cachorrinha a cavar buracos na areia e pegar siri para nós. Como nos divertíamos!
Quando o sol se ia pondo, voltávamos para casa felizes como duas crianças, desfrutando da mais pura amizade que os humanos não sabem ter.
O dia em que você se foi, era um dia de primavera. Primavera em que o viço das flores foi ofuscado por meu triste olhar que se perdeu num horizonte longínquo, sempre com uma saudade doída de você, minha cachorrinha inesquecível.