MARIA, MÃE DE DEUS E NOSSA MÃE.
FONTE: Revista de Aparecida Edição Maio de 2008
SITE: www.santuarionacional.co
AUTOR: Pe Vicente André de Oliveira CSSR
E-MAIL: revista@santuarionacional.com
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Essa relação de amor recíproco é condição fundamental para que se realize no mundo o projeto de Deus para toda a humanidade. Segundo Paulo VI, Maria é “a única criatura na qual a idéia criadora de Deus se reflete fielmente e na qual se realiza a definição completa e autêntica do ser humano, imagem e semelhança de Deus”
Em Maria acontece a união do Céu e da Terra: O Espírito Santo desce sobre ela e o Filho de Deus começa a existir, no mundo, encarnado em seu seio.
Desde a anunciação, Maria se torna o centro do desígnio de Deus e o ponto mais alto da ascensão humana ruma a divinização. Ela não é como os profetas que, por momentos eram inundados pelo Espírito de Deus para profetizar ou para realizar alguma missão.
Maria torna-se o Templo do Espírito. Pela primeira vez na história o Espírito de Deus é enviado, não só sobre a criança que vai nascer, mas sobre a mãe e o filho, sobre Maria e Jesus. Isto é confirmado pelo texto do Evangelista São Lucas, “O Espírito Santo virá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá de sua sombra “ (Lc1,35).
Muitos estudiosos destacam, nesta frase, apenas o fato de que Jesus não se deve a um homem, mas ao Espírito Santo, deixando passar quase despercebida a relação imediata e direta de Maria com o Espírito Santo.
Maria é elevada à dignidade de ser mãe de Deus, pois, o Espírito Santo fez de seu coração e de seu ventre a sua morada.
A comunidade da Igreja nascente estava unida com Cristo, fruto do ‘sim’ de Maria que deu início à nova aliança, e naquela comunidade estava também a própria Maria, que fora constituída Mãe dos discípulos por Jesus no alto do Calvário.
No passado e no presente da Igreja, Maria é Mãe carinhosa que reúne, acolhe e incentiva seus filhos e filhas a viverem mais unidos a Cristo. E essa unidade tem seu ponto de chegada e de partida exatamente na oração e na Eucaristia.
Sabemos que Maria, desde a hora em que desceu do Calvário, seguiu com o “discípulo amado”, que a tradição aponta ser João, para a casa dele. Sempre atenta à Palavra de Deus e dócil ao Espírito Santo, ela continuou ligada à comunidade dos discípulos. Estava com eles no cenáculo, em oração, estava com eles em Pentecostes e continuou presente na comunidade. Sua presença é força e esperança para todos nós que continuamos, nos dias de hoje, a realizar a missão que Deus nos confia.
Por isso é que ela é, foi e será para Sempre: MÃE DE DEUS E NOSSA MÃE.