`HOMENAGEM À ISABELA
Tão pequenina e frágil
Brincando com sua boneca
Queria ver o papai e ali ela estava.
Mas coitada! Tão inocente
Não sabia que aquele dia
Seria o seu dia final
Talvez estivesse tão feliz
Ou pensativa... Não sei.
O que será que passou
Na mente tão pequenina
Daquela linda menina
Quando o seu pai e madrasta,
Ou quem terá sido o assassino
De um ser tão pequenino
Que hoje não existe mais?
Menina Isabela!
Sei que não estás mais aqui
Mas como muitas crianças
Que assim deixaram de existir
Como anjos no paraíso
Vivendo continuam sim
Um dia disse Jesus
Deixem os pequenos vir a mim
Pois deles é o reino dos Céus
E é esta a minha certeza
Que estas a morar com Deus
E embora não mais exista entre nós
É como se ouvíssemos a sua voz
Dizendo:
Meu pai! Deixe-me viver