ISABELLA
Simples como o vento!
Será uma ave, uma águia,
ou uma estrela cadente anunciando um novo tempo?
Será o teu vôo
um delírio em direção a Deus?
Quem decide sobre teu diário de vôo:
o profundo precipício?
Quem te espera na porta da magia eterna:
o silêncio, a terra do nunca
ou um incompreensível novo início?
Uma alma atravessa a senda
que a leva por uma rua
gelada...
O País sucumbe, assustado,
e assiste a um filme,
calado...
Os Pais viram uma página escura
que conduz
a esperança e o nada,
condenados.
O que fazer agora
diante deste amplo enigma vazio?
Como esquecer essa imagem
que nos devolve o espelho em calafrio?
Acreditar no recomeço
e na surpresa do silêncio da alma?
Acreditar que nos verdes campos floridos
sempre surgirá uma flor ainda mais bela,
oculta e misteriosa,
linda e imaginária:
linda e imaginária:
__ a dança do movimento dos átomos em plena tela!
__“a interminável viagem da nossa pequena Isabella”...
Avienlyw
(19/04/2008)