UMA PEQUENA BRIZA QUE PASSOU, CHAMADA "IZABELA"
Na lugrubidade da revolta
O país chora,é luto em volta.
As atrocidades que um ser,
Que saiu de suas entranhas,
Possa sofrer,barbáries tamanhas.
Criança meiga e pura
Anjo de candura,
No alvorecer da vida,
Foi extirpada,e arrancada da vida, sem guarida,
Pelas próprias mãos dos seus,
Socubindo ao ocaso,ao eterno braços de Morfeu.
A briza,que passa, chora,
Cobrindo de lágrimas um povo,
O sol,já não quer dar mais seu brilho de novo.
A chuva,cai em choros torrenciais,
E a menina, se foi, não volta jamais.
Talvez, pessoas aferrolhem seus corações a Deus,
Sentem potentes a acima de tudo,
Até junto aos seus.
Escacaram suas portas ao Diabo,
Dono das catástrofes,e atrocidades,
E causador desta grande barbaridade.
Crianças não morrem,eternizam
È mais uma criancinha no céu,
Um anjinho que nos guarda,
Indelével ao nossos sonhos,
Da memória jamais apaga.
Por aqui passou IZABELA,
Uma florzinha da primavera
Em um curto espaço de tempo,
Representou seu papel;
Amai-vos uns aos outros,enquanto é tempo,
A passagem é rápida,esta nas escritas de cordel.