Filosofando São Paulo

São Paulo é mágico pela sua diversidade e misturas, temos um mundo em um só lugar.

É nesse espaço que encontramos várias crenças e descobrimos que somos os Deuses do Cotidiano.

Narcisos em vitrines e passarelas a céu aberto em busca da mais bela pose ou de um mero elogio a suas imagens.

Buscamos a sabedoria da Justiça, mesmo que cega, mas que vê com outros sentidos, talvez por isso ela demore um pouco.

Dia dos namorados injustamente comemorado no dia 12 de junho, prefiro o mundial 14 de fevereiro é mais bonito é o dia rosa dos apaixonados.

Todos que tem um amor o cultivam e o presenteiam, os que não o tem se sentem motivados a agradar a deuses e santos ligados com este propósito, afinal quem nunca tentou afogar santo Antônio ou deixar uma fita rosa para chamar Eros.

Um sinal da Cruz ao passar em frente a um cemitério não faz mal a ninguém, deixar uma rosa ao seu ente querido muito menos, de algum lugar eles pode nos ver, depende do que você crê.

Um roqueiro de preto não é auto afirmação, pense que em muitas culturas esta cor é proteção, lembre dos rituais celtas de passagem.

Passando pela Liberdade trate de comer um bolinho de arroz, dizem que trás sorte e prosperidade.

Em São Paulo você descobre “o quê que a baiana tem”, o seu Axé, sua beleza, os pontos cantados em seus ritos, danças circulares e um acarajé bem “quente”.

Esse é o místico espaço onde vivemos e tem mais para falar, mas optei em pontuar, afinal filosofar sobre esta metrópole não caberia nem em um cordel imagine neste pedaço de papel.