Você sabe quem era aquela garota? Pois é, nem eu!


Nem mesmo vi seu cantar, talvez, somente uma vez, nos sonhos, pudera assim vislumbrar; talvez!

Imaginar, tal qual figura tormenta, tal qual pesadelo anormal.

De criança, de quintal. Elis – brava gente – ou brasileira “pimentinha”, moça faceira, nas águas lindas do mar. Pois eu hei de te alcançar, sobre paus ou sobre pedras, até o fim do caminho, com Marciano ou sozinho.

Que aos onze anos de idade, herdou canção e vaidade e um simbolismo anormal. Mas como toda estrela, brincou tão perto do Sol, que derreteu seu sorriso, perdeu também paraíso e hoje assiste o legado, se equilibrando na morte, de cima do Viaduto, também trajando o seu luto, nas asas do nosso Umbral.

Lugar que tem bar de esquina, onde se encanta a menina, onde se bebe e se ensina a outros poetas mais jovens que a vida toda é você, tristeza que eu próprio criei...Sonhei, sonhei, sonhei.

Os sonhos mais lindos...Sonhei!

Mas agora, tarde a hora; estou só pensando em você.

Ali, numa casa no campo, chorando todo o meu pranto. Com saudade de te ver!!!
O Guardião
Enviado por O Guardião em 14/04/2008
Reeditado em 20/02/2009
Código do texto: T945428