Recanto das Araucárias

Mudei em 99, desconfiado, com um pé atrás. É normal, pra quem vem de outro sonho que já foi mais feliz de cidade.

Eu achava que conhecia a cidade: aeroporto/hotel/empresa/cliente/aeroporto, vez ou outra um restaurante de Santa Felicidade. Nunca me atraiu e eu não conseguia confirmar o que todos diziam sobre ela.

A única ressalva que se fazia então às maravilhas da cidade era a sua gente. O curitibano seria aquela pessoa que o convidaria a ir a sua casa, mas não daria o endereço...

Nesses 9 anos, fui conhecendo a cidade e sua gente: a integração da minha família foi imediata. O Teto é um piá muito querido e nossa casa vive cheia como nunca antes. A Lucia tem uma lista de amigas que se fosse marcar um compromisso por dia com cada uma, levaria um bom tempo para voltar à primeira. A Fabí sempre que vem adora.

Aqui tem o Furacão e sua Arena mas tem também o Coxa e o Paranito, afinal de contas não existe lugar perfeito.

E o resto? Segurança, trânsito, transporte público, ar pra respirar, verde, cultura, escolas... Melhor do que qualquer outra cidade de seu porte, sem nenhum exagero e sem ser a Pasárgada.

Não sou amigo do rei, mas só pra se ter uma idéia do “sacrifício” que é viver nesta cidade, estou a 10 minutos da Empresa e a 10 do centro. Qualquer dia, qualquer hora, pois há vias rápidas nos dois sentidos.

Aqui tem as 4 estações, só que às vezes no mesmo dia.

Curitiba hoje faz 315 anos. Novo teatro, José Carreras canta, aquele mesmo.

Se algum dia vierem a Curitiba, venham visitar-nos...
Leo Della Volpe
Enviado por Leo Della Volpe em 29/03/2008
Reeditado em 24/03/2011
Código do texto: T921919
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