Pheminina
elisasantos
Essa poesia morada, sem muros, abriga;
e entre paredes, liberta. Essa poesia mão
escreve com rosas, Marias em trajetórias.
Deixa no ar uma fragrância de cravo
e canela da panela, que fumega energia,
à mesa deixa ramos de raiz-forte amarrados...
Com laços de fita rosados, tece enlaces
em suas rimas e em teares produz renda
veste da família e con(versa) do uni(verso).
Essa poesia Eva, enleva, seduz e induz,
faz do paraíso um livro aberto ao mistério do
lirismo "Maior", O do Ser que reluz por si só.
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