HOTEL DOM JOÃO SEGUNDO
Para vós escrevo, oh pessoal!
Desse hotel, onde fui vosso colega!
Arménio, Miranda, Santana e outros, qu’ele emprega!
E sou o Duarte, de tempos antigos, mas ainda real!
Tenho vivido em aflição…
Sem força ter, para vos cantar, uma canção.
Mas canto-vos, este poema, meu hotel!
Onde, por vezes comi, mel!...
Estou doente, com Parkinson, doença.
Sabe pois, Dom João segundo!
E tu, Manuel da Luz e Zezinha, que de vós, não tenho ofensa!
Estando doente, vos amo ainda!...
E lembro de vós e por outros pergunto.
Eu! Já estou reformado e moro, abaixo de Coimbra!