Canto para um poeta distante

Para o meu Poetadador, que está em Barcelona.

 

 

Meu amado

Que saudade

Carrego no coração,

Essa dor só alivia 

Quando eu canto uma canção

Falando de amor distante

Sob um céu menos azul,

Onde existem outras estrelas,

Não tem Cruzeiro do Sul,

Aonde o mar é gelado

E a areia é pedregulho,

O sol meio desbotado,

Ninguém se anima ao mergulho.

Eu sei que tu também sentes

A saudade que machuca,

Da tua musa ausente,

Que o sofrimento refuta,

Mas anseia por seus beijos,

E as carícias doidivanas,

Que aumentam o desejo,

Por que é a ela que amas...

 

 (Hull de La Fuente)


Querido poeta, não posso deixar de lado o lindo comentário da nossa querida poetisa MIRA IRA,  veja só que amor:

Anda aqui comigo tua doce alma de amigo; 
Seca-me lágrimas que cai...
Dou-te o meu peito em abrigo E um calmo embalar. 
A dor? Esta eu suporto... 
Mas o que não aguento
É a dor da tua ausência,
indescência de dor...
De ter que te arrancar de mim,
Todas as vezes em que me vejo tão triste assim.
 
Um beijo a minha Ulli adorada e sempre lembrada, e ao meu grande amigo ausente, Antenor Élcio.
 
Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 29/02/2008
Reeditado em 02/03/2008
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