O SILÊNCIO E A EXPLOSÃO

O Silêncio e a Explosão

são tão dialéticos que

suas diferênças

á principio, parecem incompatíveis

O Silêncio é calmo

Engana-se, quem acha

que ele é alheio

ao mundo em sua volta

A Explosão é agitada

não esconde o que pensa

Exala dinamismo, agilidade

Pede participação em tudo

O Silêncio, observa

medita, como um monge

Tibetano, calcula não

friamente, suas falas

A Explosão é direta

franca, não manda recado

gosta de claridade, abomina

a escuridão e a submissão

O Silêncio planeja

o dia, com serenidade

mas, não pense que

não explode

À Explosão principia

No Carpiem Die, mas

tem um pouco, do

Silêncio. Medita/Observa

O Silêncio gosta

da voz suave com

volume baixo. O cochicho

é deleite aos ouvidos amados

À Explosão, não controla

seu som. Como um

Bem Te Vi, faz questão

de ser ouvida á todos os pulmões

O Silêncio é romantico

passeia por Drummond,

Vinicius, mas não

abre mão de Marx/Engels

À Explosão é Romantica

não das letras, mas

da construção cotidiana

da poesia e dos sonhos

O Silêncio, expele

carinho, como se

estivesse, ninando

um bêbe de colo

A Explosão é pratica

No distribuir carinho

as ações, as iniciativas

são seu caminho para o afeto

Água e vinho

Sal e açucar

Doce e salgado

não se misturam

Mas Silêncio e Explosão

são sintese

de uma tese, que o

convencional, diria que não combinam

Mas a vida não

é estatica, ela

caminha e se transforma

a semelhança da natureza

Silêncio e Explosão

são a certeza

de que o Amor é a

combinação dos contrarios

Que o amor

é a soma de

sentimentos, reais

mas puros e intensos

O amor é a

passagem para o sonho

A felicidade e

o extase

Silêncio e Explosão

são á juventude

em busca de

um NIRVANA.

dialetico
Enviado por dialetico em 04/02/2008
Código do texto: T845945