Para a poetisa MIRA IRA, minha querida amiga ELIANA BERTO, que na foto tenta disfarçar-se com chapéu e óculos escuros, mas mesmo assim continua linda.

 

 

FÉRIAS DE AMOR...

 

 

Eu olho a foto e vejo a menina

Sorriso lindo, brilho na retina,

Doce criança, corpo de mulher,

Cheia de sonhos, mas sabe o que quer.

Tenta esconder-se por detrás das lentes,

Mas o sorriso, mostrando os dentes,

É só alegria e felicidade,

Não há por que esconder a verdade,

De tuas férias pelo paraíso,

Pois esta pose tão descontraída,

Mostra-nos bem, perdeste o juízo.

Essas tuas férias lá pelo Nordeste,

Deixou saudades em quem te admira,

Bom que voltastes aqui pra o Sudeste,

Um bom retorno doce MIRA IRA.

 

 

(Hull de La Fuente)


****

A Milla Pereira também veio deixar seu parecer sobre a viagem ao NE e, é claro, sobre a moça da foto. Obrigada, Milla querida.


Uma Mineira pra lá de bonita
Sorriso lindo, brejeira, catita.
Menina maior entre as mulheres
Um mulherão de 400 talheres!
Se ela ficasse lá pelo Nordeste
Iria conhecer um cabra da peste
Que lhe daria, além do coração
A felicidade, envolta em paixão!
Amiga de hoje,de todas as horas
Não te deixaria jamais ir embora
Pegava uma algema pra cá te trazia
Pois és do Recanto a nossa alegria!

(Milla Pereira)

****

Vejam o comentário poético da homenageada. Ela é um encanto.

Queridas Claraluna e Milla Pereira, 
De meus lábios nasce a noite, e toda vez que aqui eu as encontro, entre poesias, busco a lua para lhes sorrir, e no caminho colho estrelas brilhantes. Faço com elas um leito e um manto ao pé do mar e deito-me em seus braços, no peito ofegante dos sonhos, pois, se não sabem ainda, é lá que eu quero morar com voces - entre as estrelas. Eu amei isso tudo...tanto como amo voces duas. Beijos.

(Mira Ira)
 
****

Querida Mira, não posso parar aqui, você é muito querida, o Zeca Repentista também deixou-lhe este texto:


mira só esta voluptuosa mulher 
é impossivel conter minha ira
algo vem subindo,levita meus pés
não consigo disfarçar a adrenalina.

(Zeca Repentista)

****

E é claro que o "Boto Trovador", Marco Polo fluvial, não podia faltar. Eis aqui o seu canto de boto:

De euzím, aqui, óh!
Num diânta si iscondê
Cunhêsso pêlo sórrizo
Côiza qui mais percíso
Prás tristêza si isquecê.

Cuma falô Craraluna
(Ela falô, tá falado)
Quanto máis ela disfáuça
Máiz seu rôsto é notado
Sêje nu Sudeste ou Nordesti
Êta muié bunita da pésti
Me dêxa inté paxonádo.

Nois cunversa vêiz ô ôtra
Aí já gânhei o meu día
É uma vóiz tão suave
Parece uma dôçe melodía
Essa musa vô tê du meu lado
Ô intão,môrro afogádo
Acába o Bôto da aligría.

Ela tá viajâno muito
Máiz isso é bão pra daná,
Mas o Bôto fica chorano
Pur ela só percurâno
Sem sabê ôndi incontrá

... Bjão Claraluna, Bjão Milla, Bjão Mira... Lindas amigas poetisas!

(Pedrinho Goltara)


****

Uau, eu não posso deixar de falar algo do meu querido Airan, ele também deixou-lhe este recado:

Nua istrofi piquitinha
Mais num um grandi coração,
Eu falu déssa minininha
Qui ta nu meu coração,
Qui andô cá pru nordesti
Venu mutio cabra da pesti
Disfilanu in plenu sertão.

Saiu das Mina Gerais
Para tumá um novu ar,
Coiza qui aqui tem dimais
Qui ela foi respirá
Mira Ira linda minera
Tua passagi aqui foi ligêra
Num deu pra nóis si incrontá.

 Abração pra todus.

(Airam Ribeiro)
Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 04/02/2008
Reeditado em 06/02/2008
Código do texto: T845764
Classificação de conteúdo: seguro