UM TESTEMUNHO - PAPA FRANCISCO

"Melhor um ateu bondoso do que um católico hipócrita"

Papa Francisco

 

🕊 Um testemunho, no dia do sepultamento do fraterno Papa Francisco 🕊

 

Nenhum dedo apontado. Nenhum julgamento para quem precisa antes de ombro, de compreensão e reconforto à frente das críticas. Daqueles "isso é provação". "Isso é purificação de atos de vidas passadas". "Se está passando é porque Deus quer, é punição por maus atos"... dentre outras frases "santas", bem intencionadas dos auto intitulados intermediadores de Deus neste mundo, mais ou menos anônimos.

 

Não!

 

Estranhamente, justo no começo dos ritos do seu funeral, dentre vídeos, frases, pensamentos, posts que cascateavam em enxurrada Internet afora, caiu diante de mim um videozinho, com pensamentos profundamente espirituais do Papa Francisco.

 

Principiei a ver, talvez por inspiração; e logo no começo veio aquele - direto para mim, eu sentia!

 

Diante da minha perplexidade quase atônita, pois o tempo parou, e me vi naquele momento sentada diante do pontífice risonho me dizendo aquelas coisas após me ouvir, com o seu sorriso com frequência acolhedor.

 

Palavras diretas para o meu coração e espírito cansado no momento atual. Diretas à essência dos fatos!

 

Conselho íntimo, particularizado, como se Francisco acabasse de me ouvir em entrevista particular sobre as passagens difíceis dos últimos meses decorridos em minha vida.

 

Começo, assim, esta reflexão, como se do fim para o começo, pois é da essência das coisas que tudo mais vem.

 

Fui batizada na igreja católica. Faço comunhão vez por outra e tempos atrás, em projeção espiritual, me vi Clarissa em alguma vida anterior. Ao longo dos anos este conhecimento já havia me alcançado, pois não se tratou, o contexto, de somente uma vida, mas de várias, o que explica muita coisa desta minha atual passagem no mundo.

 

No entanto, há muito que quem me conhece ouve de mim que não me prendo mais a caixas religiosas, quaisquer que sejam. Apenas porque a essência divina transborda, transcende fronteiras. Une, em vez de separar! E esta essência primordial, conectada com sinceridade a Deus e aos seus Emissários da Luz, onde quer que esteja me identifica em pertencimento.

 

Desde o começo do seu pontificado, portanto, intuitivamente sorri com a presença de Francisco à frente do Vaticano e da Igreja Católica. Eu que, nascida justo no dia de São Francisco de Assis, sensitiva, me encantava, a partir da visão espiritual, com a essência terna adivinhada na missão deste papa diferenciado de todos os anteriores, com os seus modos simples, afáveis, inclusivos, profundamente humanistas. Embora sempre soubesse que a maioria esmagadora dos humanistas sinceros vindos à Terra foram, de um ou de outro modo, crucificados, ao modelo do maior deles, Mestre Yeshua!

 

Trabalhando então, com a vida cheia de atribulações comuns a todos no anonimato deste mundo, fato foi que o via apenas de relance nas notícias ao longo destes doze anos. Nas incontáveis ações fraternas. Nas atitudes polêmicas. Sob o ataque de eventuais calúnias e difamações, algumas estarrecedoras.

 

Não me detinha no ritmo da vida. Não podia me deter, e, não sendo católica, frequentava a igreja apenas de tempos em tempos, embora ainda e sempre com íntegra sinceridade. E no meu íntimo, conservava a conexão com a essência terna deste novo Francisco, que veio para mudar quase tudo. Ou, ao menos, tentar mudar.

 

E ele tentou! Dignamente!

 

E por último vieram as notícias da doença. Um tanto surpresa, triste, fui irresistivelmente atraída pelas imagens do idosinho fragilizado, embora sempre gigante em espírito.

 

E sensibilizada, vi o adeus na Páscoa. Pressenti que era o último. De algum modo soube.

 

Papa Francisco, frágil, abnegado, se despede na segunda, 22 de abril, justo na anunciação da ressurreição do Senhor - e também isso não me surpreende, embora ainda e sempre me encante...

 

E logo em seguida, acompanhando em comoção sincera tudo que pude do solene rito fúnebre do Vaticano ao Papa da simplicidade apostólica - o mais próximo deste ideal desde São Francisco - sentindo-me entre diminuta e enlevada ante o gigantismo espiritual deste missionário sincero de Yeshua em despedida, e sem que esperasse - em aparente 'acaso' veio para mim o inusitado consolo e aconselhamento íntimo, particularizado - nas próprias palavras de Francisco em vídeo surgido de inopino na minha linha (fora) do tempo na Internet!

 

Bálsamo inesperado, e sem dúvidas com origem nas irradiações ensolaradas do Cristo presente em toda a existência, e irradiante a partir dos Emissários autênticos presentes na Terra a serviço de Deus!

 

Como Papa Francisco é, e foi nesta sua última passagem pela Terra!

 

De modo algum, portanto, foi acaso a escolha do nome, Francisco - fiel ao modelo evangelizador daquele outro Francisco iluminado - São Francisco de Assis!

 

Gratidão, inteiramente pessoal, Papa amigo e terno, por esta entrevista e aconselhamento de ordem espiritual, ocorrida de forma tão incomum, mas excelsa - a alguém invisível imersa nas massas humanas, sem ser nenhum dos estadistas e autoridades eclesiásticas mundiais do seu convívio!

 

Aconselhamento inclusivo. Sem soberba. Sem arrogância! Sem julgamentos impiedosos, críticas intransigentes, e por isso mesmo, acontecendo de modo o mais inesperado - espiritual, celestial, interdimensional e divino!

 

Francisco é, foi, acolhimento com o verdadeiro espírito crístico de fraternidade e compaixão!

 

"A igreja é para todos!"

Papa Francisco

 

Assim seja!

🕊🕊🕊

Christina Nunes
Enviado por Christina Nunes em 26/04/2025
Código do texto: T8318596
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.