CORA CORALINA



Cora na gordura de porco bem quente
As batatas coradas de Coralina
No fogão à lenha, mais que contente
Sonha acordada graciosa menina.

Cora as maçãs do meu rosto que sente
A face corada daquela menina
No fogão, a lenha estala de quente
Nas brasas sonhadas de Coralina.



Apenas uma homenagem pequena, frente à grandiosidade da obra da poetisa de Goiás, um jogo de palavras a chamar a atenção para a vida e obra de Cora Coralina.

Seu primeiro livro - Poemas dos Becos de Goiás, lendo a obra, Carlos Drummond de Andrade comentou:

" Admiro e amo você como a alguém que vive em estado de graça com a poesia. Seu livro é um encanto, seu lirismo tem a força e a delicadeza das coisas naturais."

Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 24/01/2008
Reeditado em 25/01/2008
Código do texto: T831518
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