JACÓ FILHO : O POETA DA TERRA E DAS ESTRELAS
Nasceu em Araripina, sob o céu pernambucano,
Onde o sol beija a terra, e o vento
canta em vão.
Jacó, filho daqui, de raízes tão firmes,
Cresceu entre serras, sob os olhos do destino.
Aos vinte anos partiu, mas levou no peito
A paixão pela natureza, seu eterno respeito.
Mestre silencioso, a floresta lhe ensinou
Que a vida é um verso, e o mundo,
um grande sonho.
Trinta e sete anos nas telecomunicações,
Nas redes que unem nações e corações.
Projetou, instalou, otimizou com destreza,
Nas fibras ópticas, teceu a moderna grandeza.
Gerente de engenharia, consultor de renome,
No Instituto de Engenharia, deixou seu nome.
Mas além dos cabos, das ondas, da tecnologia,
Jacó guardava um segredo: a alma de poeta.
Versos brotavam como rios,
prosa como vento,
Registrando experiências,
num doce movimento.
Da sociedade virtual à eternidade,
Seus livros são portais para a humanidade.
"Universo em Tempo Real",
"Entre o Céu e a Terra",
Sonetos, crônicas, poesias que encerram
A essência de um homem que viu na palavra
A força que transforma, que cura, que lava.
Coletâneas, antologias, mil versos escritos,
Jacó, o poeta, nas letras fez seu grito.
Das folhas ao vento,
ao aniversário dos poetas,
Sua voz ecoou, nas páginas mais secretas.
Hoje, Jacó Filho é mais que um nome,
É um legado de luz, um eterno lume.
Na quinta colônia, no caminho do paraíso,
Seu verso permanece, como um doce sorriso.
Jacó, filho de Araripina, da natureza e das estrelas,
Teu poema é infinito, como as asas da janela.
Que teus versos sigam voando, além do tempo e do espaço,
Poeta da vida, mestre do abraço.