O Tang Da Tia Norma
No próximo dia 22, infelizmente, completa 13 anos do falecimento de uma tia muito querida.
A famosa Tia Norma, escrita e descrita em diversos textos, pela minha mãe, a também escritora Vera Moratta.
Em um dia de muito sol em São Paulo, alguns funcionários da linha telefônica estavam trabalhando, até que escutam da tia, que chamava todos de filho, de uma forma carinhosa. Filho! Queres um tang?
Eles falaram olha, nesse calor, se a Senhora quiser nos dar um a gente aceita sim.
E a tia com todo o carinho, fez o tang e os entregou.
Alguns dias se passaram e os rapazes estavam novamente trabalhando.
A tia sem telefone, falou, algo do tipo conserta logo, porque a minha nora vai ligar lá do Rio Grande (do Sul).
Assim que a avistaram, eles quetionaram, senão era ela que havia dado o tang alguns dias antes, ela prontamente respondeu que sim.
Imediatamente ligaram o telefone da mesma.
Ela era conhecida pelo seu senso de bondade, nos supermercados abria o pacote de balas e dava algumas balas para quem estava perto.
Conhecia todos os cobradores e afirmava que eram dois palmeirenses e dois são paulinos.
Pedia para os motoristas a deixar na frente de sua casa e eles deixavam.
Quando a mesma faleceu muita gente compareceu.
E muitos que não a conheceram pessoalmente, mas a conheceram pelos textos da minha mãe, choraram, assim que souberam da partida da mesma.