Maria Luiza de Castro Pereira: filha falecida de Terezinha de Avila

Minha mensagem de despedida, motivo do desejo de reencontramos...

Nosos sentimentos a toda família e amigos nesta hora da passamento de Maria Luisa de Castro Pereira em Jesus. Que a fé em Jesus Cristo Ressuscitado motive a todos nós nesse momento de dor e de separação, lágrimas, luto e sofrimentos, saúde e lembranças tão boas da certeza da Vida Eterna. A morte não nos tem o ultimato. Jesus na Cruz venceu a morte com seu Sangue, Corpo e Divindade por ser Nosso Deus , Rocha, Pastor e Salvador! Amém! -------

O Paraíso será logo ali de repente. Não sabemos... Tudo? Também sou assim: stress e ansiedade me inquietam. Quero mudar o que não posso. E sei que isso vai passar. Não temos poder de mudar as pessoas, são essas que tomam decisões independente de nós. E só no Paraíso tudo será harmonia, silêncio, paz, ordem, realização plena e felicidade. Aqui é relativo, passageiro, efêmero.... ; lá é essência, absoluto, não absurdo... Passamos por aqui até lá. Do finito ao Infinito, além de nós e para nós. Nossa recompensa, ponte, porta, troféu... Céu! Sim, Misterio de Amor. Ágape, ternura e vigor suaves e sobrenaturais. Reais e imortais, lindos, inexprimiveis e indeléveis.

J B Pereira

Historia de Vida

J B Pereira

A meiga e linda Maria Luiza de Castro Pereira tem uma historia singular bonita, exemplar. Se conhecermos bem sua família, saberemos a pessoa tão amada por Deus que nos é apresentada aqui em breves linhas. Tudo comecou quando nasceu e foi criada no Cajuru desde 03 /10/ 1971. Ela renasceu em sua morte, sim, porque venceu em Jesus a dor, a doença e tantas limitacoes; Deus lhe abriu as Portas Estreitas do Paraíso. Ela faleceu em BH, 17 de dezembro de 2024: é a última filha da Terezinha ( A primeira Professora do curso primário do Cajuru, que se formou no Colégio Nossa Senhora das Dores, antigo Curso Normal em São João del-Rei. ---- Obs: Na Escola Rural, a Professora mais antiga era a Maria do Zé Lucas). ---- E o moreno e músico (tocava violão) era o pai de Luiza. Sirley foi pedreiro aposentado, sineiro e goleiro famoso no Cajuru, MG. Cuidava da parte elétrica e do som da Igreja de Sao Miguel do Cajuru por muito tempo. Depois de 2 meses do falecimento do pai, Luiza foi para as Moradas Eternas. Terezinha faleceu há muitos anos antes quando Luíza era adolescente. O irmão de Luiza foi o Reginaldo, que faleceu de acidente de carro, se não me engano.------ Lembro-me da Luiza a morar perto do Trevo do Elói em São João del-Rei, MG. ---- Hoje, fiquei sabendo pelo meu cunhado Geraldo Alves Trindade que Maria Luiza foi ministra extraordinária da Eucaristia na Igreja São Judas em São João del-Rei. O enterro será amanhã, dia 19 de dezembro de 2014, no Cemitério do Carmo, em São João del-Rei. Luiza foi bem educada pela mãezinha dela e exemplo da mesma mãe Terezinha e teve boa formação Católica Romana desde criança no Cajuru, MG. Lá fez a Primeiras Confissão e Eucaristia. A graça de Deus permitiu que sua mãe fosse sua professora no primário até se formar no Cajuru no curso Fundamental. Ao se tornar Jovem, foi morar e continuar a estudar em Sao João del-Rei. Onde fez esteve na Escola Estadual Joao sos Santos. Ela era enfermeira na Santa Casa de Misericórdia. Lutava corajosamente contra o câncer. Fazia quimioterapia.

------ Que sua alma descanse em Paz. Amém!

------- História da mãe de Maria Luiza de Castro Pereira.

O nome desta é lindíssima

homenagem à vovó Rola: Maria Luiza de Jesus, Dona Rola do Cajuru. Esta viveu 93 anos e foi sepultada no Cajuru. ---- Mas, quem foi Teresinha, a mãe de Maria Luiza de Castro Pereira, minha prima? ----- Sim. Imagine a mãe: Terezinha Ávila ou Carvalho era professora formada, lindíssima, loira, ética, firme, culta, religiosa, esforçada, capaz de altos sacrifícios e caridade sincera, fidelidade ao Lar, respeito a todos e amor aos filhos. Foi a Diretora escolar democrática e a Professora competentemente fiel, que tudo suportou no Cajuru para formar bons alunos, organizar turmas, celebrar formaturas, manter o funcionamento da escola e reconhecer suas alunas como pessoas vencedoras. Meu pai Sebastião Pereira ou Nhozinho da Dona Rola soube investir na formação de Teresinha para que se formasse no Colégio Nossa Senhora dasDores de São João del-Rei (com todo respeito de tio, cedeu uma casa para ela morar no Tejuco... até se formar...). Desde o princípio, meu pai reconheceu sua capacidade, liderança, potencial, vontade firme, inteligência, determinação, coragem.... (da futura mãe e sempre católica, que participa da liturgia, até foi ministra ou levava Eucaristia aos doentes, sempre acompanhada de outras senhoras e outros ministros, era membro do coral etc. no Cajuru).

Terezinha ainda estava presente ativamente nas festividades religiosas, sabia cozinhar e fazer bolos para o marido e filhos... Exemplar mãe, esposa fiel e católica simples e mulher de oracao! Teresinha ajudava como podia na orientação do povo do Cajuru quando a Unidade Móvel da Prefeitura de São João del-Rei atendia as mulheres na fila para o dentista e do médico. Ela explicava, sorria, organizava as filas e ajudava na lista de distribuição de exames e dos remédios, visitava os doentes... Procurava os alunos faltosos e os motivava a retornar à escola.

Conversava calmamente sempre com os pais. Estava no campo de futebol a torcer pelo marido Sirley goleiro famoso enquanto fazia sua lindas e incansável defesas no campo de futebol do Cajuru. Quantas vezes, meu pai e dentista Sebastião Pereira e a minha família e com Teresinha torcíamos pelo time ou 2 times do Cajuru contra Caquende, Cedo, Brasilinha, Zueira, Capela do Saco etc. Eram os jogos à tarde, porque de manhã tinha missa com os padres Salesianos... Ajudava a Dona Rola a comprar as coisas na venda, a ir à missa aos domingos, a rezar o terço juntas, levava bolos e salgados para a vovó Rola e Tia Chiquita, estava disposta a fazer as quitandas com a idosa Vovó Rola... E a vovó Rola ficava com seus filhos se a Teresinha fosse em viagem a São João del-Rei para reuniões por causa da escola. Nós crianças, todos estávamos juntos a brincar, correr, jogar bola, alimentar na casa da Vovó Rola dutante as Festas de Sao Miguel, Semana Santa e feriados e antes das missas e festas na Capela da Chaves ou após tais eventos comunitários. ---- Sirley também foi sineiro da Igreja de São Miguel do Cajuru por algum tempo. Teresinha sempre levava os filhos à missa dominical, ao catecismo e ao casarão da Vovó Rola, na Praça da Igreja, logo ali na esquina, abaixo do casarão do João-Menino. São lembranças inesquecíveis. Memórias coletivas maravilhosas de oração, perdão, superação, amor, união , paz, alegria, estudos, exemplo de cidadania e catolicidade em São Miguel do Cajuru, distrito de São João del-Rei, MG. Há fotos antigas. As ruas eram de chão, e cascalho, casas simples caiadas, procissões do Santissimo, de Sao Miguel e dos Santos padroeiros, sem carro de som, enfeitadas de arcos de bambu e flores, criancas vestidas de anjo, cantos entoados por coral de vozes das mulheres e homensa da comunidade, bandas de música de Cajuru ou outra convidada, com fogos de artificios e cirândulas, festas e missas organizadas e celebradas por Padres: Miguel Andrade Leite, Lopes, Salvo Rios, Dotivo, Tibério, Padre Marreco ou Raimundo Dilermando, Jair, Comissário, Bispo Dom Delfim Ribeiro Guedes e tantos sacerdotes salesianos, religiosos e diocesanos.

----- Bons tempos! Que saudade! Oremos por nós, pelos nossos amigos, familiares, parentes e conterrâneos vivos e falecidos. Amém! ----- Distância entre Sao Miguel do Cajuru e Sao Joao del-Rei,

MG: 42 min (34,2 km) pela via BR-265/BR-494 e BR-494. Ida e vinda: 84 min ou 1 h e 24 min (68, 4 Km).

J B Pereira
Enviado por J B Pereira em 17/12/2024
Reeditado em 18/12/2024
Código do texto: T8221298
Classificação de conteúdo: seguro