Às minhas primas distantes
Três vidas, três histórias, três rostos.
três rostos que sempre se olharam
Desde o despertar da vida.
Se olharam ainda ingênuos e sem vaidade.
Se viram alegres, bobos de felicidade.
Com lágrimas de vitórias, de dor e de fracassos.
Serviram de paz, de auxílio e de consolo.
Mas também de aviso, de alerta e de renúncia.
Hoje seguem pela vida afora.
E quando não mais se verem
Quando a pó se reduzirem os traços – e não os laços, as lembranças permanecerão.
Pois, sempre estiveram os três unidos pela vida
Pela família, pelo amor.
Laço forte!