Às minhas primas distantes

Três vidas, três histórias, três rostos. 

três rostos que sempre se olharam

Desde o despertar da vida. 

Se olharam ainda ingênuos e sem vaidade.

Se viram alegres, bobos de felicidade. 

Com lágrimas de vitórias, de dor e de fracassos.

Serviram de paz, de auxílio e de consolo.

Mas também de aviso, de alerta e de renúncia. 

Hoje seguem pela vida afora. 

E quando não mais se verem

Quando a pó se reduzirem os traços – e não os laços, as lembranças permanecerão. 

Pois, sempre estiveram os três unidos pela vida

Pela família, pelo amor.

Laço forte!

Luciane Merlin
Enviado por Luciane Merlin em 15/11/2024
Reeditado em 15/11/2024
Código do texto: T8197434
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