QUINTA DE QUINTANA

 

O poeta é soberano e livre

Mesmo no cativeiro não se cala

Em qualquer lugar sobrevive

É decidido, a escrita é a sua fala

 

O poeta nunca se castiga

Com sua caneta ele vai longe

Quando a sua mente instiga

Ele voa no infinito horizonte

 

O poeta convive no mundo

Para pintar e espalhar sentimentos

Num versejo sincero e profundo

Esquece dos tristes e maus momentos

 

Um poeta nunca vai se calar

A sua escrita ninguém vai destruir

Mesmo morto, sua poesia vai falar

Mesmo quando ele teve que partir

 

A arte de uma escrita

Está no discorrer do tema

No papel, sua caneta ganha vida

O poeta só vive se fizer poema

 

Sua escrita não se encerra

Com versos de amor e da vida

No cotidiano se ver a espera

De uma poesia sempre viva

 

Imagem da Internet

 

(Minha homenagem a Mario Quintana)