Norma Augusta, meu Ar

Mãe, o tempo não apaga teu rastro,

tua ausência preenche meu silêncio,

a brisa que te levou sussurra histórias antigas,

Esqueceste de respirar, mas não de amar,

E em mim, esse amor pra sempre viverá

Teus olhos, ainda, me olham no espelho,

Teu sorriso se abre alegre no meu.

Tua fé, levo comigo no peito.

Teu amor, não se esvai com o vento.

Tuas mãos, que um dia seguraram as minhas, Agora seguram estrelas no céu

Lembro de tuas mãos, firmes e serenas,

Guiando-me pela estrada da vida.

Hoje, sigo por essa estrada sozinho,

cada vez que me sinto perdido,

É teu abraço invisível que me encontra.

No eco de cada suspiro teu,

Mãe, és imortal em meu peito,

Teu nome é força, é luz, é vida.

enquanto respiro, te mantenho viva,

Norma Augusta, tu és meu ar,

Meu sopro de amor eterno.

Nos braços da eternidade.

Paulo Siuves
Enviado por Paulo Siuves em 24/10/2024
Código do texto: T8181305
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