Diálogo poético com poema: O dia de chuva (Herry Wadsworth Longfellow)
O dia de chuva (il giorno di pioggia)
O dia está frio, escuro e triste;
Chove, e o vento nunca se cansa;
A videira ainda se agarra ao muro em ruínas,
Mas a cada rajada as folhas mortas caem,
E os dias são sombrios e nublados.
Minha vida é feia, escura e triste ;
Chove, e o vento nunca se cansa;
Meus pensamentos ainda se prendem ao passado em ruínas,
Mas as esperanças da juventude esvaem-se do nada,
E os dias são sombrios e nublados.
Fica tranquilo, coração triste, e para de se lamentar;
Atrás das nuvens, o sol ainda brilha;
Teu destino é o destino comum a todos,
Em toda vida deve cair um pouco de chuva,
Alguns dias devem ser sombrios e tristes.
(Herry Wadsworth Longfellow)
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O dia expõe sua tristeza
Chuva incessante, vento voraz...
As árvores se curvam mediante tal violência,
Sem no entanto, poder evitar suas desfolhagens
E o que se segue são dias cinzas e hostis
Minha vida se parece com essa pintura
Chove um choro reticente e incontido...
Meus pensamentos perambulam ruas demolidas,
Mas meu sonho juvenil se perdeu nas margens da estrada...
E o que se segue são dias cinzas e hostis
Acalmo meu coração choroso e lamurioso
Confiante que o sol tornará a reinar
Nossos destinos, em certos trechos se assemelham
Ninguém é poupado dos dias de chuva, das tempestades...
Tais dias devem ser como são: taciturnos e desbotados.
(Giselle Vitorino)