BELA VIVENDA
Ainda faz dos dias, O trabalho sem tréguas, Com o amor e o regalo Que o seu ego alimenta Por entre os matizes Da lida na fazenda Que de longe vem e vai... E com as léguas e léguas Percorridas no tempo, Montado a cavalo Ou tocando o carro de boi Ou no cabo da ferramenta, Estão as profundas raízes Da digna e bela vivenda, Nos ilustrados oitenta anos Do meu amável pai!