Uma cortesia aos meus indígetes

Salve os Chicos e os Jorges

César, Buarque

Mautner, Ben Jor

Salve Demis, Dodó, Belchior

Pinduka e a “Escola do Nunca”

Wilson Sena e a “Reunião em Dó”

A genialidade e a “Culpa” de Pinzoh

Salve todos os Fernandos

Mendes, Dinho, Fernadinho

Odara, Omara, Opara

Salve todas as joias raras

Esmeraldos, Kekês, doidos e normais

Bim e a “Juventude Transcendental”

Renatos, Arnaldos e Geraldos

Xangai, Josés, Moraes

Russo, Antunes, Vandré

Salve Luiz, bendito seja

O Gonzaga, o Galvão, o Melodia

A melodia, Benito

Pedro e sua parede

Salve os "Zecas"

Sejam “pagadinhos” ou baleiros

Paulo, Paulinhos, violas, Moska

Todos “os” Bocas “de Cantor”

Salve também os Caetanos

Os Carlos, Frejat, Erasmos e Robertos

Todos os “reis”, os “velhos” e os Novos Baianos

Salve os Caymmi, Pepeu, Raul, Gibertos

Salve, salve aqueles que não fogem da luta

Que enfrentam homens e “macacos”

Que apanham da mídia e dos “filhos da puta”

Que desafiam deuses e diabos.

Eles são os meus heróis

Em carne e osso

Em vida e em morte.

Luciano Lugori

(Graduando em loucura, aprendiz de poeta e amante da palavra)