"Minha Quadrilha"

(Inspirada na obra "Quadrilha" de Carlos Drummond de Andrade. O texto foi feito para ser recitado na abertura de um sarau, na intenção de criar conexão entre todos os convidados)

"Minha Quadrilha"

"Pedro amava Mariana, que amava Davi, que só amava a mamãe.

E minha mãe Rosane, além do esmero, amava meu pai, Marcelo,

que de tanto amar a ela, amou a mais três

Fez igual o Fernandão, que de tanto amar à Rosa, amou Laurinha, a Rosinha.

Que amava os amigos. Amava Adriana, Dessa e Waldomiro.

Que amavam ser livres pelo mundão, igual Paulo e João

que amavam a arte, a ternura. Igual o Medonho, a arquitetura.

Tal qual a Cibele, que além disso e das plantas, também amava Lucas

que, além dela, amava estudar as Cucas, as muitas maneiras do ser.

Feito a do Prado, que amava estudar a psiqué,

assim como a Batistela, que ademais, também amava se conhecer.

E assim era igual a Diego, que além da Pura Vida, amava a Adrianinha que era vida loka, mas ninguém além deles sabia.

Parecido com o Marquinho, menino maluquinho, mas de grande coração

Igual o Alê, que além de amar a música, amava à Darlaine com muita dedicação.

E os dois amavam o Matheus, que além de ser feliz, amava ser criança,

Igual a Letícia, que além de uma festança, Amava mamãe e papai, Patrícia e Okai, que amavam estar com todo mundo, brindando Kampai.

Me lembraram da Marcela, que apesar de hoje mais quieta, amava bater um papo e assistir filme de Terror.

Igual ao Thiaguinho, que além dos filmes, amava o Tricolor.

Parecido com a Panini e o Tatá, que além do Palmeiras, também amavam se alegrar.

E alegria a Sôxo tinha, sem falar no que ela fazia igual a Lívia. Amavam seus filhos, sem deixar de se amar.

Igual fazia a Elisa, que além de amar a si, amava os bichinhos.

E assim era também a Cláudia, que salvava os doguinhos e também o Rafael.

Feito fez a Aline, que além de muito amor, deu sentido ao Gabriel. Que amava fazer bem. E muito bem feito.

Feito o Rodolfo, que além da bateria, amava sua Ana e o bem que ela fazia.

Iguaizinho Maíra e Maisa, que além de tanto bem, além do zen, amavam o diferente.

Feito o Paulinho, que além disso, amava à Silvana, um amor afluente.

Um presente, feito a Livia era pro Everton, que mesmo gigante, amava ser sutil.

Parecido com a Frica que, além de falar manso, amava à Silmara e também ser gentil.

Igual a Joana que, além da gentileza, amava a mim, o Bruno e também meu outro ramal, o Gardenal que, além dela amavam o mundo e queriam que tudo fosse imprescindível.

Como a Rô e o Juliano, Infinitos; e como Pedro, lá do começo, incrível.

Sejam todas e todos muito bem-vindos, uns aos outros!"

Bruno Mariano (Gardeniro)
Enviado por Bruno Mariano (Gardeniro) em 03/08/2024
Código do texto: T8121251
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.