TRANSCENDÊNCIA EM BEATRIZ
Não vens ser de longe uma metáfora,
Ademais, uma joia tão rara, a qual,
É-me, extremamente difícil de encontrar,
Por seres um anjo incomparável, e digo-te mais,
O paraíso dos néctar, e até mesmo, sois,
Magnífica em todos os sentidos desta terra.
Queria poder escutar-te por um instante,
E derramar-me nesta sua desejável voz,
Ecoando nas minhas obras epopeias,
Dando-me o justo direito de vir a conhecê-la.
Não imagino, contraste maior, do que submergir,
Em teus segredos escondidos, como o desvelar,
Que porventura, não exprima teu imenso sorriso,
Habitando por completo, este peito, a manifestar-se.
Sim, eis a plenitude dos tempos,
E a substância que faz com que,
Minha verdade seja as premissas,
Do que é a mística abraçando o alvorecer.
Mergulhar em teus gestos,
Concede-me a alegria de ver,
O encantamento a qual te envolve,
E de qualquer forma, enche-me de prazer.
Beatriz, ah, minha musa inquietante,
E por hora, vem a ser intocável!
Nisso, sinto que velejar neste céu aberto,
Leva-me a estar acorrentado aos grilhões de seus olhares.
A poesia transcendeu-se de certa maneira,
Que na junção, tornou-se contigo,
A camada mais profunda de minh’alma,
Porque tudo o que eu, antes conhecia, agora é atemporal.
Quando teu súbito silêncio,
Pega-me de antemão, sobressalto,
Cerro as pálpebras de meus olhos e,
Contemplo o teu rosto, perfeitamente límpido.
Como não perceber, o quão és a estrela ascendente,
Vindo em minha direção com sua luminescência,
Despertando-me, quando o que é essencial em ti,
Transborda meu cálice, não tão imaculado assim.
No entanto, à luz de velas, as missivas, possam recitar, o que queres sentir.
Poema n.3.088/ n.59 de 2024.