Edith Stein _ Homenagem atualizada.

Breve preâmbulo

J B Pereira

Edith Stein é a primeira testemunha de Israel que uniu os sofrimentos de seu povo com a imolação de Cristo.

Em 1 de maio de 1987 é beatificada pelo papa João Paulo II, que diz:

“ - Uma grande filha do povo hebreu e uma grande carmelita, entre milhões de irmãos inocentes martirizados.

São João Paulo II a canonizou em 1998.

Edith Stein (Filósofa e mártir) - Santos do Dia

https://site.ucdb.br/santos-do-dia/edith-stein-filosofa-e-martir/233/#:~:text=Edith%20Stein%20%C3%A9%20a%20primeira,milh%C3%B5es%20de%20irm%C3%A3os%20inocentes%20martirizados.

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Santa Edith Stein leu: LIVRO DA VIDA: AUTOBIOGRAFIA DE SANTA TERESA D'ÀVILA eBook Kindle

por SANTA TERESA D'ÀVILA (Autor) Formato: eBook Kindle

"Santa Teresa D'Àvila, também conhecida como Santa Teresa de Jesus nasceu em Ávila, na Espanha, em 28 de marco de 1515 e faleceu em Alba, também na Espanha, em 4 de outubro de 1582. Foi uma freira carmelita, mística e santa católica do século XVI, importante por suas obras sobre a vida contemplativa e espiritual. Em 1622, quarenta anos depois de sua morte, foi canonizada pelo papa Gregório XV e em 27 de setembro de 1970, Paulo VI proclamou-a uma Doutora da Igreja.

Seus livros, inclusive uma autobiografia ("O Livro da Vida") e sua obra prima,

"O Castelo Interior" (em espanhol: El Castillo Interior), são parte integral da literatura renascentista espanhola e do corpus do misticismo cristão.

Suas práticas meditativas estão detalhadas em outra obra importante, o "Caminho da Perfeição" (Camino de Perfección)."

https://www.amazon.com.br/LIVRO-VIDA-AUTOBIOGRAFIA-TERESA-D%C3%80VILA-ebook/dp/B07GT7ZHMY/ref=sr_1_1?adgrpid=81496079695&dib=eyJ2IjoiMSJ9.sl0wKb83z41ljM8pZ2tDf3JNteghLd7wqMXaIB8E2mDMePrtCYN74gQ00msb6Wu83aQj_cvN4-E08t1WIBqipdfBmk0YGNC0wFcVIYwQ_yqBgotE6JcowB6fN0Egt8xYW2zGGcHYesYy5USC8VdCZML0vPOJd3hbWOfdmwDdCUhd-pIs4RL0A5DvtPyBVYrAVx-3acVRIZ9QtkdX6mcI7BCeZlIR8UXDQHZxJIhX15PvNqn4lR6L4Q_dnnj4W9A1ORK5c7Ot9_Mk2UfDPXt7tH4Ae_i7NPfSR1aArVsNG_s.Hmwj6BwSqH0MwHLO0ljwHrhxwnBudXlyv6Uk4TiwTUg&dib_tag=se&hvadid=426019536458&hvdev=c&hvlocphy=9100459&hvnetw=g&hvqmt=e&hvrand=7830027520017622183&hvtargid=kwd-751007737148&hydadcr=5688_11235295&keywords=livro+da+vida+-+santa+teresa+d%C3%A1vila&qid=1717368765&sr=8-1

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PESQUISA em Vatican News

S. TERESA BENEDITA DA CRUZ (EDITH STEIN), VIRGEM E MÁRTIR CARMELITA, PADROEIRA DA EUROPA

https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia/08/09/s--teresa-benedita-da-cruz--edith-stein---virgem-e-martir-carmel.html

09 agosto

"Ave Crux, Spes Unica": com o olhar fixo nos braços abertos de Cristo na cruz, única esperança, Edith Stein recebeu a palma do martírio nas câmaras de gás de Auschwitz-Birkenau, no tórrido mês de agosto de 1942.

Ao chegar ao ápice de um longo percurso interior, Edith Stein deixou o estudo de filosofia para se dedicar ao compromisso com a promoção humana, social e religiosa das mulheres, e à vida contemplativa.

Edith nasceu em Breslávia, na Baixa Silésia, Polônia, em 1891; era a décima primeira filha de um casal muito fervoroso de judeus; destacou-se, logo, por sua inteligência brilhante, que lhe favoreceu uma visão racionalista e o juvenil desapego da religião.

Interrompeu seus estudos, apenas durante a Primeira Guerra Mundial, para prestar socorro aos soldados como enfermeira da Cruz Vermelha.

O encontro com a Fenomenologia do filósofo Husserl, do qual foi assistente na Universidade de Freiburg, que a levou a aprofundar o tema da empatia, mas também o encontro com o filósofo Max Scheler e ainda a leitura dos Exercícios de Santo Inácio e da vida de Santa Teresa de Ávila, contribuíram para suscitar nela a conversão ao cristianismo.

Fé e nazismo

Ansiosa de conquistar a verdade, mediante o conhecimento e o estudo, foi conquistada pela Verdade de Cristo, ao aprofundar os textos dos Santos Tomás e Agostinho.

Edith Stein recebeu o Batismo e a Crisma, em 1922, contra a vontade dos pais, mas nunca renegou suas raízes judaicas.

Durante os anos das perseguições, tornou-se professora e Irmã carmelita em Colônia, em 1934, com o nome de Teresa Benedita da Cruz; abraçou o sofrimento do seu povo, em sintonia com o sacrifício de Cristo.

Depois das violências da "Noite dos Cristais", foi transferida para a Holanda, país neutro, onde, no Carmelo de Echt, colocou por escrito seu desejo de oferecer-se em "sacrifício de expiação pela verdadeira paz e pela derrota do reino do Anticristo".

Mártir em Auschwitz

Dois anos após a invasão nazista da Holanda, em 1940, foi pega, junto com outros 244 judeus católicos, como ato de represália contra os Bispos holandeses, que se opuseram publicamente às perseguições, e levada para Auschwitz. Ali, cuidou das crianças encarceradas e as acompanhou, com compaixão, até ao patíbulo, e ensinou o Evangelho aos presos.

Com ela estava também sua irmã Rosa, que também havia se convertido ao catolicismo, à qual, no momento extremo do martírio, disse: "Venha, vamos pelo nosso povo".

No passado, Edith Stein havia escrito: "O mundo está em chamas: a luta entre Cristo e o anticristo se deteriorou abertamente. Por isso, se você optar por Cristo, poderia exigir de você até o sacrifício da própria vida".

Exemplo de tolerância e acolhida para a Europa

O pensamento e a fé de Edith Stein estão reunidos em suas obras, sobretudo, em "Ser finito e Ser eterno". Trata-se de uma síntese de filosofia e misticismo, da qual emerge o sentido do homem, a sua singularidade e unicidade em relação ao Criador.

"Uma eminente filha de Israel e filha fiel da Igreja"! Assim, São João Paulo II a definiu ao canonizá-la em 1998.

"Proclamar Santa Edith Stein copadroeira da Europa – disse o Papa – significa cravar no horizonte do Velho Continente um estandarte de respeito, tolerância, aceitação". Porém, é preciso lançar mão dos valores autênticos, que têm seu fundamento na lei da moralidade universal: uma Europa que confundisse o valor da tolerância e do respeito universal com o indiferentismo ético e o cepticismo acerca dos valores irrenunciáveis, abrir-se-ia às mais arriscadas aventuras e, mais cedo ou mais tarde, veria reaparecer sob novas formas os espectros mais tremendos da sua história”.

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Audiência Geral

05-06-2024 03:55

Da Praça São Pedro, Audiência Geral do Santo Padre

FONTE: https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia/08/09/s--teresa-benedita-da-cruz--edith-stein---virgem-e-martir-carmel.html

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Irmã Teresa Benedita da Cruz - Edith Stein

(1891-1942)

Em inglês em: https://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_19981011_edith_stein_en.html

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Irmã Teresa Benedita da Cruz - Edith Stein

(1891-1942)

Em português em; https://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_19981011_edith_stein_po.html

"Incansável e perspicaz investigadora da verdade, através do estudo e da frequência dos fermentos cristãos e, por fim, através da leitura da autobiografia de Santa Teresa de Ávila, encontrou Jesus Cristo que resplandecia no mistério da cruz e, com jubilosa resolução, aderiu ao Evangelho.

Em 1922, recebeu o baptismo na Igreja católica com o nome de Teresa: a sua vida mudou de modo radical. Os anos sucessivos foram despendidos no aprofundamento da doutrina cristã, no ensinamento, apostolado e publicação de estudos científicos, e numa intensa vida interior nutrida pela palavra de Deus e a oração.

Em 1933, coroou o desejo de se consagrar a Deus e entrou na Congregação das Carmelitas Descalças, tomando o nome de Teresa Benedita da Cruz, exprimindo assim, também com este nome, o ardente amor a Jesus crucificado e especial devoção a Santa Teresa de Ávila. Emitiu regularmente o voto de pobreza, obediência e castidade e, para realizar a sua consagração, caminhou com Deus na via da santidade.

Quando na Alemanha o nacional-socialismo exacerbou a louca perseguição contra os judeus, os superiores da Beata enviaram-na, por precaução, para o carmelo de Echt, na Holanda. Impelida pela compaixão para com os seus irmãos judeus, não hesitou em oferecer-se a Deus como vítima, para suplicar a paz e a salvação para o seu povo, para a Igreja e para o mundo. A ocupação nazista da Holanda comportou o início do extermínio também para os judeus daquela nação. Os Bispos holandeses protestaram energicamente com uma Carta pastoral, e as autoridades, por vingança, incluíram no programa de extermínio também os judeus de fé católica.

A 2 de Agosto de 1942, a Beata foi aprisionada e internada no campo de concentração de Auschwitz, e juntamente com a irmã foi morta na câmara de gaz no dia 9 de Agosto de 1942. Assim morreu como filha do seu povo martirizado e como filha da Igreja católica. «Judia, filósofa, religiosa, mártir — como foi afirmado por João Paulo II no dia da Beatificação, a 1 de Maio de 1987, em Colónia — a Beata Edith Stein representa a síntese dramática das feridas do nosso século. E, ao mesmo tempo, proclama a esperança de que é a cruz de Jesus Salvador que ilumina a história».

FONTE: https://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_19981011_edith_stein_po.html

J B Pereira
Enviado por J B Pereira em 04/06/2024
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