Eternamente dos Anjos 

 

Tinha estilo diferenciado

Falecido aos trinta anos

Na poesia ficou seu legado

É ele Augusto dos Anjos

 

Nunca teve amor de verdade

Movido pela pseudo incapacidade 

De amar a alma de uma mulher

Mas morreu de amores por Ester 

 

A sua alegria era uma doença

A tristeza era a sua alegria

A sua saúde era a descrença

No seu convívio do dia a dia

 

O Tamarindo tinha a lhe dizer 

Na interlocução da melancolia

Sua sombra era o seu lazer

Quando ele fugia da agonia

 

No seu muro das lamentações

Vinha os monstros da saudade

Doenças, sofrenças e aflições

Com as dores da monstruosidade

 

A sua vida perdeu o sentido

Do amor ao prazer da luz solar

Se sentia um homem esquecido

Por não saber o que é amar

 

Imagem da Internet